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Bicos de mangueiras de combate a incêndios são furtados em condomínios do ES

Bicos de mangueiras de combate a incêndios são furtados em condomínios do ES

Um condomínio em Jardim da Penha, em Vitória, registrou três boletins de ocorrência para relatar o furto do bico da mangueira de incêndio apenas nesta semana. O prejuízo para repor o item de segurança passa dos R$ 5 mil

Publicado em 5 de fevereiro de 2021 às 13:08- Atualizado há 4 anos

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  • Carol Monteiro

    Do G1 ES
Bicos de mangueira são furtados de condomínios na Grande Vitória
Bicos de mangueira são furtados de condomínios na Grande Vitória . (Reprodução / TV Gazeta)

Além dos fios, os bicos de cobre das mangueiras de incêndio estão na mira dos criminosos. O Sindicato Patronal de Condomínios no Espírito Santo (Sipces) registrou mais de 90 furtos do material, nos últimos meses, em prédios da Grande Vitória.

Um condomínio em Jardim da Penha, em Vitória, registrou três boletins de ocorrência para relatar o furto do bico da mangueira de incêndio apenas nesta semana. O prejuízo para repor o item de segurança passa dos R$ 5 mil.

O administrador de condomínios Aderbal de Oliveira Valerio explicou que as caixas não são lacradas porque devem ser acessadas de forma rápida em caso de emergências. Por causa disso, os criminosos abrem a caixa da mangueira e cortam o bico. Em alguns casos, até o registro é levado.

Além dos fios, os bicos de cobre das mangueiras de incêndio estão na mira dos criminosos. O Sindicato Patronal de Condomínios no Espírito Santo (Sipces) registrou mais de 90 furtos do material, nos últimos meses, em prédios da Grande Vitória.

Aderbal disse que essa situação tem sido frequente. Desde que um incêndio em um apartamento na Praia do Canto, em Vitória, matou uma criança em outubro do ano passado, a administradora onde ele trabalha decidiu iniciar uma vistoria nos mais de 90 prédios que ela cuida.

“Nós temos uma carteira de mais de 90 clientes e, nessa vistoria, verificamos que 70 foram furtados”, revelou Aderbal. Somados, o custo para substituição dos itens de segurança passa de R$ 40 mil.

Além do prejuízo para repor o material furtado, os prédios ficam em risco em caso de incêndio. Sem os equipamentos, os condomínios também precisam reagendar as vistorias programadas pelo Corpo de Bombeiro que acontecem de três em três anos.

Como o local em que ficam os equipamentos de segurança não pode ficar lacrado, condomínios também gastam com segurança para inibir as ações criminosas.

Para evitar ou contornar essa situação, o Sipces recomenda que os síndicos e administradoras de condomínios façam uma verificação semanal nas mangueiras de incêndio e providenciem a reposição sempre que os bicos estiverem faltando.

“Depois que o fato ocorrer, o condomínio deve fazer um registro na Polícia Civil para que esses crimes possam ser mapeados e as pessoas que compram esses materiais sejam identificadas”, disse o presidente do Sipces, Gedaias Freire da Costa. Ele acredita que, assim como os fios, o material pode ser vendido para ferros-velhos.

Para Costa, além do registro do crime, o boletim de ocorrência é importante para resguardar o condomínio de negligência caso aconteça alguma consequência grave.

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