Uma história triste e comovente que marcou o Espírito Santo no ano de 2019 envolvendo um bombeiro voltou a ser lembrada três anos depois, agora em formato de homenagem. O subtenente Marco Antônio Cordeiro, do 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Guarapari, morreu enquanto tentava salvar um cachorro preso em uma laje de pedra, em Sagrada Família, município de Alfredo Chaves. Nesta segunda-feira (17), a Prefeitura de Vila Velha informou que uma rua do Bairro Vale Encantado passou a ter o nome do militar.
A Lei de número 6.691, proposta em agosto de 2022 pelo vereador Osvaldo Maturano (PSDB), foi aprovada e publicada nesta segunda (17) no Diário do município. Na justificativa, o vereador lembra que o bombeiro militar era morador de Aribiri, em Vila Velha. Segundo Maturano, a rua estava sem nome e a denominação foi uma demanda de comerciantes.
O local escolhido para a homenagem é a via pública localizada no bairro Vale Encantado, com traçado perpendicular à Rodovia Darly Santos, que dá acesso à sede da 4ª Companhia Independente do Corpo de Bombeiros.
A Prefeitura de Vila Velha foi procurada para comentar a homenagem e informou que a lei foi promulgada pela Câmara e publicada no Diário Oficial. O ato é do Legislativo e não do Executivo, segundo a prefeitura.
O subtenente morreu no dia 19 de agosto de 2019 ao tentar resgatar o animal, na localidade de Sagrada Família, no município de Alfredo Chaves. Marco Antônio Cordeiro usava a técnica de rapel, mas sofreu um acidente e não resistiu aos ferimentos.
A equipe dos Bombeiros em que Marco estava foi acionada por volta das 9h daquele dia para resgatar o cão, que não conseguia descer de uma pedra.
Durante a tentativa de salvamento, o bombeiro militar sofreu um acidente e ficou pendurado pela corda. À época, o Corpo de Bombeiros não detalhou as causas e como aconteceu o acidente.
Antes de morrer, o bombeiro militar comunicou o seguinte: "Equipe, animal resgatado".
Nesta segunda (17), a reportagem de A Gazeta procurou o Corpo de Bombeiros para saber se, três anos depois, é possível saber como aconteceu a morte, mas não houve retorno.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta