As equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo (CBMES) estão com novos uniformes, que atendem aos padrões internacionais de operacionalidade e segurança. A nova farda passa a ser nas cores azul e laranja, com um visual mais vibrante e contrastante. O tecido conta com tecnologia de proteção contra chamas e resistência a cortes e abrasão.
O material é respirável e a roupa conta com joelheiras e outros itens que aumentam a proteção do bombeiro. Inicialmente, foram adquiridos 1.600 conjuntos e está em andamento a compra de mais 1.500 novas fardas.
O novo uniforme é composto por gandola, calça e boné, devendo ser usado, exclusivamente, pelas equipes em escala operacional, já que não se trata de um fardamento comum, mas um Equipamento de Proteção Individual (EPI).
A substituição já começou pelas equipes de serviço do Corpo de Bombeiros. Enquanto ocorre a adaptação, os capixabas verão bombeiros com os dois tipos de fardamento: o antigo, cáqui, e o novo, azul e laranja.
“Com este investimento, o Espírito Santo passa a seguir padrões internacionais de segurança para bombeiros. Ao realizar o atendimento à sociedade capixaba, a segurança do nosso militar é o principal objetivo dessa mudança e agradecemos ao governador por esta sensibilidade”, disse o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alexandre Cerqueira.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o novo fardamento é composto de viscose e aramida, um material que oferece maior nível de proteção e que suporta altas temperaturas e pressão. É mais resistente a cortes, além de ser antichamas. A aramida é usada na fabricação de coletes a prova de balas, equipamentos de segurança em áreas industriais, partes de aeronaves e carros de Fórmula 1. Fardas com este mesmo material já são amplamente utilizadas em corporações ao redor do mundo e em outros Corpos de Bombeiros do Brasil.
“Funcionalidade, proteção, visibilidade e conforto estão reunidos neste fardamento. As cores deixam o militar em destaque durante o atendimento de ocorrências, tornando-o visível em meio à fumaça ou ao fogo. As propriedades térmicas e antichamas protegem o militar, caso fique exposto por muito tempo em um combate a incêndio", salientou Cerqueira.
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