O incêndio que atingiu um apartamento em um prédio na Praia do Canto, em Vitória, na noite desta segunda-feira (19), começou no quarto do casal. É o que aponta a conclusão da primeira perícia do Corpo de Bombeiros realizada nesta terça (20). A causa do acidente, no entanto, ainda vai ser investigada. Existe a suspeita de que o incêndio tenha tido relação com a parte elétrica do apartamento.
As primeiras informações sobre a perícia foram passadas pelo capitão Cunha, do Corpo de Bombeiros, na manhã desta terça. Segundo ele, parte do apartamento ficou bem destruído e, pelas primeiras investigações, foi possível identificar a origem do fogo.
Existe uma destruição bastante generalizada em todo o apartamento. A gente consegue perceber o caminho percorrido pela fumaça, os danos provenientes do fogo. Obviamente, a gente consegue definir bastante uma zona de origem, ou seja, aquele local que indica que começou o incêndio. A edificação possui três quartos, e é exatamente no quarto do meio que, pelas informações que a gente tem, era ocupado pela proprietária do local, disse.
Sobre o que teria causado o incêndio, o perito afirmou que ainda é cedo para uma conclusão. Mas que existe uma suspeita de que o fogo tenha relação com a parte elétrica do apartamento.
Os peritos recolheram alguns resíduos da parte elétrica do apartamento relativos ao ar-condicionado e também ao ventilador. O capitão Cunha afirmou que foram observadas diferenças nestes locais e que uma nova perícia vai aprofundar ainda mais os trabalhos.
Existem algumas anormalidades nestes pontos que a gente identificou. Agora na parte da tarde vamos buscar mais uma perícia para conseguir se aprofundar ainda mais no caso. Com certeza vamos chegar em um resultado, que deve sair em até 20 dias, completou.
Pessoas que auxiliaram no resgate disseram que a mangueira de incêndio do terceiro andar, onde fica o apartamento incendiado, não funcionou. Segundo o coronel Amaral, do Corpo de Bombeiros, isso também vai ser apurado.
As pessoas que tentaram ajudar informaram que a mangueira não funcionou. A gente não sabe se foi o hidrante, se foi o volante, se faltou a chave ou se pode ter sido até a falta de técnica para usar o equipamento. Nós vamos apurar o que aconteceu. Mas, de imediato, eles desceram para o segundo andar e conseguiram fazer com que essa mangueira funcionasse, disse.
A Defesa Civil Municipal também esteve no local nesta manhã para uma vistoria, onde desinterditou o edifício, que havia sido fechado na noite anterior. Segundo a coordenadora do órgão em exercício, Sidineia dos Santos, o quarto, onde teve início o fogo, ficou completamente destruído.
O incêndio se concentrou na suíte do casal. Destruiu completamente todos os móveis. Ficou difícil até identificar como era antes o quarto. Uma destruição muito grande nesse cômodo onde aconteceu esse incêndio, afirmou.
Apesar da destruição do cômodo do apartamento, a estrutura do edifício não foi comprometida e o prédio foi liberado pelo órgão na manhã desta terça-feira (20).
Na vistoria de hoje a gente concluiu que o incêndio não comprometeu a estabilidade da edificação. Foi um incêndio que se concentrou mais em um cômodo só. Atingiu outros cômodos do apartamento, mas sem gravidade. Não houve comprometimento da estrutura. É um prédio de mais ou menos 40 anos, muito robusto, e que está com a estrutura íntegra, destacou.
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