A equipe do Corpo de Bombeiros que realizou o resgate de Maria Cristina Simões Ferreira e Penha, 22 anos, que ficou desparecida por 36 horas e foi encontrada caída dentro de uma valeta, no bairro Gilberto Machado, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, teve que quebrar a parede de uma casa que fica ao lado do barranco. Segundo a corporação, esse procedimento é padrão em resgates que envolvem estrutura colapsada.
Entre os militares que atuaram na ocorrência, o sargento dos Bombeiros Rodolfo Nascimento explicou em entrevista ao repórter Thomaz Albano, da TV Gazeta Sul, que assim que a equipe chegou ao local foi possível visualizar a jovem prensada em um local de difícil o acesso. O resgate durou cerca de 2 horas. Foram usadas moto esmeril e marretas.
"Como não conseguimos retirar na primeira alternativa, tivemos que quebrar a parede dessa residência com bastante cuidado para não colapsar, ainda mais porque tinha um barranco ali ao lado. Foi um trabalho delicado e minucioso", destacou.
Em conversa com A Gazeta na tarde desta segunda-feira (29), o pai de Maria Cristina, Carlos Onofre, disse que a jovem está bem, mas ainda permanece internada em observação.
"Não teve nenhuma fratura muito grave. Foram somente algumas escoriações. Agradecemos a todos pela preocupação com ela, e pedimos que mantenham as orações", disse.
Maria Cristina saiu de casa na noite de sexta-feira (26), por volta das 21 horas. A família percebeu que ela não tinha levado nem celular, nem dinheiro, e mobilizou a polícia e a comunidade com pedidos de socorro em aplicativos de mensagens e nas redes sociais.
Na manhã de domingo (28), a jovem foi encontrada por um morador, que ouviu pedidos de socorro. Em seguida, os Bombeiros foram acionado. A valeta, onde Maria Cristina foi encontrada, fica perto da casa dela e tem cerca de 60 centímetros de diâmetro. O buraco está entre uma casa em construção e um matagal. No entorno, há muitos terrenos.
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