Equipes do Corpo de Bombeiros tentam há dois dias, desde terça-feira (18), resgatar Paçoca, um cachorro que está preso em um penhasco na região de Santo Amaro, no distrito de Vieira Machado, em Muniz Freire, no Sul do Espírito Santo.
Por conta da dificuldade para acessar o ponto onde está o animal, a corporação avalia nesta quinta-feira (20) a possibilidade de enviar uma equipe especializada do Centro de Resposta a Desastres (CERD), de Vitória, para tentar um novo resgate.
Já nesta sexta-feira (21), o Corpo de Bombeiros Militar enviou uma equipe mista, especializada, com integrantes do CERD, além de militares das unidades da região, que estão no local, tentando realizar um novo resgate. A ocorrência segue em andamento.
Segundo a filha da dona de Paçoca, Maria Marta Milagre, o cachorro seguiu o carro do marido dela, que saiu para região de colheita de café no último sábado (15), e teria se deparado com outros cães, que o acuaram. Assustado, o bichinho fugiu para a região do penhasco e ficou preso em uma área de vegetação no meio da pedra, em local de difícil acesso, não conseguindo descer.
“Minhas meninas são muito apegadas a ele. Minha mãe chega a chorar vendo ele lá em cima e não podendo fazer nada. Ele está sumido desde sábado. Cheguei a colocar foto dele com contato nosso na internet. Só que meus parentes, que moram perto do penhasco, ouviram os gritos e os latidos dele. Foi aí que nós identificamos onde ele está e acionamos a equipe dos Bombeiros”, contou.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o penhasco onde o animal está preso tem cerca de 300 metros de altura. A nota ainda explica que a equipe foi até o local na terça-feira e conseguiu visualizar o local, mas não foi possível realizar o resgate nem mesmo com técnicas de rapel.
Na quarta-feira, os militares retornaram à região e percorreram cerca de 2,5 km morro acima, entrado na mata, em uma tentativa de se aproximar do local onde estava o animal. A equipe, utilizando técnicas de rapel, tentou realizar o resgate, mas não foi possível alcançar o cachorro.
A família dona do animal tentou realizar o resgate do animal por conta própria, o que, segundo o Corpo de Bombeiros, é arriscado. "A família foi orientada a não tentar fazer o resgate por conta própria, pois existe risco de morte por queda", destacou a corporação.
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