Na noite desta segunda-feira (23), o corpo de guarda-vidas desaparecido foi encontrado em praia de Vila Velha
O Corpo de Bombeiros e a Marinha, por meio da Capitania dos Portos do Espírito Santo, retomaram na manhã desta segunda-feira (23) as buscas pelo guarda-vidas Max de Jesus Oliveira, de 33 anos, que está desaparecido desde o fim da tarde do último sábado (21), quando trabalhava na Praia de Itaparica, em Vila Velha. Mesmo com chuva, os militares entraram no mar canela verde na tentativa de localizar o profissional.
Segundo a Prefeitura de Vila Velha, uma equipe de mergulho do Corpo de Bombeiros realiza buscas na região da Ilha das Graças e da Ilha Pituã, enquanto uma embarcação da Marinha do Brasil atua na região das ilhas dos Pacotes, Itatiaia e também na Ilha das Graças, adentrando ao mar.
Ainda de acordo com a administração municipal, uma equipe do Serviço de Salvamento Aquático de Vila Velha, composta de oito guarda-vidas, faz uma varredura nas areias e restingas da Praia de Itaparica ponto do desaparecimento até a Barrinha, na Barra do Jucu. Em um esforço para encontrar o guarda-vidas desaparecido, a Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito também buscou informações junto as unidades de saúde e hospitais a Região da Grande Vitória. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já descartou qualquer tipo de socorro.
O guarda-vidas desaparecido foi visto pela última vez quando se dirigia à colônia de pescadores na orla de Itaparica, após fazer alongamento na areia logo após ter saído da água onde treinava, segundo informações repassadas por outros colegas de trabalho. Câmeras da Central de Videomonitoramento captaram o momento em que o guarda-vidas entrou na água, mas não registrou as imagens dele saindo do mar, já que o equipamento fica em movimento automático, frisou a prefeitura em nota.
Aflitos com a falta de informações, a família do guarda-vidas busca entender sobre o que pode ter acontecido, visto que Max era experiente, conhecia muito bem a região e tinha anos na profissão.
"Ele tinha mais de 10 anos trabalhando com isso e nunca havia desaparecido em serviço antes. Tudo dele ficou lá no posto onde ele trabalha: chave da moto, carteira... Estava tudo lá", contou o irmão Mayck de Jesus Oliveira.
As buscas se prolongam até a região da foz do Rio Jucu, tanto pela água como pela faixa de areia e também ao longo da estrada que corta a Reserva de Jacarenema. Quem tiver informações, pode ligar para a Ouvidoria da Prefeitura de Vila Velha pelo telefone 162 e também no Disque-Denúncia 181.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta