Pelo terceiro dia consecutivo, o Corpo de Bombeiros procura por Felippe Gussão, que desapareceu na Cachoeira do Bambuzal, em Castelo, no Sul do Espírito Santo. O jovem, de 32 anos, estava com um grupo de amigos quando mergulhou e, em seguida, foi arrastado pela correnteza, na tarde desta segunda-feira (12).
De acordo com o Corpo de Bombeiros, nesta quarta-feira (14), embarcações serão usadas nas buscas. “Pela manhã estamos prevendo a busca na parte mais baixa, onde a correnteza é mais lenta, e tem mais condição de embarcação a remo”, disse o tenente Peçanha.
A intenção dos Bombeiros é mapear as áreas que não foram vistas pela equipe que atuou às margens do rio no dia seguinte. “Vamos nos locais de área de sombra, demarcadas pelas equipes que fizeram buscas pela margem. A gente tem o interesse de fazer todo completamento da área e não deixar nenhum ponto de sombra”, explicou.
A ocorrência é tratada pelos Bombeiros como desaparecimento, porque ainda não tem identificação positiva do óbito. As buscas com mergulhadores foram realizadas na segunda-feira (12) e, segundo o protocolo de buscas dos Bombeiros, o trabalho segue de forma superficial, que é pelas margens e superfície do rio durante todo o dia.
O comandante do Corpo de Bombeiros de Cachoeiro que atente o município de Castelo, Herbert Carvalho, explicou que o acesso ao local onde Felippe mergulhou é difícil, limitando o trabalho dos mergulhadores. Também destacou uma característica encontrada em rios e cachoeiras: o refluxo. "De maneira simplificada, é como se no fundo do rio tivesse um liquidificador, mas por cima parecesse ser tudo lisinho, A água segue normal, mas por baixo tem lugares que a água bate e volta, girando".
"O nível de refluxo onde o rapaz mergulhou é muito intenso e isso atrapalha significativamente as buscas no local. O mergulhador não consegue de fato fazer buscas, porque o refluxo atrapalha ele a ponto de não saber o que está vendo e o que está tocando, então o trabalho fica muito perdido", detalhou.
Herbert disse ainda que o corpo de Felippe pode ter sido enterrado pelo refluxo ou descido pela correnteza. “A equipe já esgotou as possibilidades de busca no local e, pelo protocolo, pode fazer apenas buscas superficiais", completou.
Felippe Gussão, de 32 anos, está desaparecido desde a tarde desta segunda-feira (12), enquanto tomava banho na cachoeira do Bambuzal, em Castelo. De acordo com amigos próximos a Felippe, ele e um grupo de praticantes de jiu-jítsu de Castelo foram para a cachoeira do Bambuzal após um treino. Por volta do meio-dia, o jovem teria entrado na cachoeira e, de acordo com amigos, foi arrastado pela correnteza e não voltou mais.
O jovem é muito conhecido na região, principalmente entre os praticantes de jiu-jítsu, esporte que é adepto e participa de diversas competições no Estado.
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