A higienização com hipoclorito de sódio, a popular água sanitária, em espaços públicos e vias de acesso aos hospitais de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, está paralisada. A ação, que vinha sendo realizada durante a noite, quando o movimento de pessoas geralmente é menor, parou há alguns dias por falta de material. A limpeza é uma medida auxiliar de combate ao novo coronavírus.
O trabalho começou no final do mês de março e era realizado pela vigilância ambiental de Cachoeiro também nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e pontos de ônibus da cidade. Mas, há alguns dias essa higienização parou de ser feita.
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Segundo especialistas, as gotículas de saliva liberadas por uma pessoa infectada podem ficar suspensas de 30 minutos a 3 horas, o suficiente para contaminar outra pessoa. Por isso, a importância de manter o distanciamento e a higienização de objetos e ambientes.
Cachoeiro de Itapemirim tem, até a tarde desta quinta-feira (14), 41 casos confirmados e 18 curados. O município tem risco baixo para a transmissão da doença, segundo o mapa de gestão de risco do governo do Estado.
Mesmo com o banco do ponto de ônibus vazio, muitos preferem esperar o veículo em pé, para evitar algum tipo de contaminação. O quanto a gente puder evitar de contato nas superfícies é melhor contra o vírus. Prefiro não encostar em nada, comentou o caixa, Daniel dos Santos.
A prefeitura confirma que o material necessário para a desinfecção das ruas acabou e explica que o município espera a chegada de uma nova remessa de hipoclorito para que a limpeza desses locais volte a ser feita. A data prevista para a chegada do produto, no entanto, não foi informada.
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