O resgate de uma cachorrinha na manhã do último domingo (23) mobilizou voluntários e até mesmo o Corpo de Bombeiros Militar em Linhares, no Norte do Espírito Santo. A cadela Xulinha estava desaparecida desde o dia 14 de junho e foi encontrada dentro de um bueiro, no bairro BNH.
Segundo a tutora do animal, Ana Paula Falcão, tudo começou quando a cachorra fugiu de casa em uma sexta-feira, dia 14 de junho, e a família não viu para onde ela teria ido. "Começamos a divulgar [o sumiço de Xulinha], mas ninguém encontrava ela", acrescentou.
Na segunda-feira, dia 17, começou a circular um vídeo que dizia que um cachorro estaria preso dentro de um bueiro no bairro BNH. A família foi até o local, mas não viu sinais do animal.
Foi apenas na madrugada do domingo (23), após mais de uma semana desaparecida, que o paradeiro de Xulinha foi descoberto. Isso só foi possível graças a dois moradores em situação de rua que estavam passando pelo local, ouviram o choro da cadela e retiraram a tampa do bueiro.
Coincidentemente, por volta das 7h, uma voluntária da Associação de Apoio Independente aos Protetores de Animais (Aipa), uma organização não-governamental (ONG) de Linhares, estava passando pelo local e se deparou com o bueiro aberto e com os moradores em situação de rua.
Em conversa com a reportagem de A Gazeta, a presidente da Aipa, Lene Batista, informou que a ONG já estava ciente do sumiço de Xulinha, já que no dia 18 de junho uma funcionária de um supermercado do bairro BNH havia entrado em contato com a associação para informar que havia ouvido o choro de um cachorro vindo de dentro do bueiro.
Segundo a presidente da ONG, o resgate de Xulinha durou quase a manhã inteira. O Corpo de Bombeiros retirou a cachorrinha de dentro do bueiro por volta das 10h do domingo.
"Colocamos alguns petiscos dentro de uma caixa de transporte. Os bombeiros amarraram umas cordas e desceram a caixa pelo bueiro. Lá embaixo, ela [a Xulinha] entrou na caixa para comer, já que estava com muita fome. Foi quando os bombeiros fecharam a caixa e a trouxeram para cima", disse a presidente da ONG.
Lene comentou ainda que não sabe como Xulinha foi parar dentro do bueiro. "A gente acredita que pelo fato da lateral do bueiro ser aberta, ela deve ter ido olhar lá dentro, se desequilibrou e caiu", finalizou.
Após o resgate, Xulinha foi entregue à família e passa bem.
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