A pandemia do novo coronavírus continua crescendo no Espírito Santo, mas agora em um ritmo mais lento. Isso é o que apontou a quarta fase do inquérito sorológico, que concluiu que a taxa de transmissão do Estado caiu para 1,3 três décimos menor que o apontado pela etapa anterior da pesquisa.
Vale lembrar que esse número representa a quantidade de pessoas infectadas a partir de alguém que já está com a Covid-19, ainda que não apresente sintomas. Para conter o avanço da doença, então, é necessário que essa taxa seja menor que um. O que indicaria que nem todo infectado está passando o vírus adiante.
Durante a divulgação dos resultados neste sábado (27), o secretário estadual de saúde Nésio Fernandes também destacou que a taxa de transmissão do novo coronavírus não é a mesma para todo o território capixaba. Na Grande Vitória, ela está em 1,2. Enquanto no interior está em 1,7.
Em outras entrevistas e pronunciamentos, ele já explicou que as cidades interioranas têm um atraso de aproximadamente três semanas em relação à Região Metropolitana do Estado, no que diz respeito à fase da pandemia enfrentada atualmente, já que a doença chegou primeiro nos grandes centros urbanos.
Logo após o detalhamento do avanço da doença no Estado, o secretário de saúde ressaltou que não é momento de retomar atividades mais amplas e que o cenário atual ainda exige a maior cautela possível do governo e de toda a sociedade civil para manter o isolamento social e romper a cadeia de transmissão.
Após a conclusão das quatro primeiras fases do inquérito sorológico, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) estima que aproximadamente 386 mil capixabas já tiveram contato com o novo coronavírus. Na Grande Vitória esse número seria de 227,8 mil; e no interior de 88,7 mil.
Procurada para explicar por que a soma das duas regiões não resulta no número total, a pasta informou que isso acontece devido a cálculos separados, com base na estimativa de prevalência, que mede a proporção da população que já teve contato com a doença, considerando os novos casos de Covid-19 e o risco de contágio.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta