Destaque desde sua chegada ao 9º Batalhão da Polícia Militar em 2016, o pastor alemão Messi pode se aposentar neste ano. O cão passou recentemente por uma cirurgia de displasia coxofemoral e, para retornar às ruas ao lado do tutor, o cabo Adriano Rovetta, precisa ser submetido a uma avaliação do Batalhão de Ações com Cães (BAC).
Messi, que hoje reside em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, com seu tutor, deve passar por testes em esteira e exames de imagem na análise do setor veterinário do BAC. Ainda não há data para isso acontecer.
“Quando os cães fazem 8 anos começam a receber avaliações periódicas para saber se podem continuar ou não em atuação e Messi apresentou essa displasia. Ele está se recuperando bem, tomando medicação e está na praia, pulando pedras, nadando”, conta Rovetta.
A displasia é uma condição que compromete as articulações entre os ossos do quadril e o fêmur. O animal pode apresentar dor e dificuldade para caminhar.
O cão completou 8 anos em 25 de agosto – Dia do Soldado. Messi vem de uma família de policiais. Além dos pais, tem três irmãos que atuam na segurança pública do Estado: Maike (PM de Guarapari), Moro e Madox, a serviço da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).
Pelo 9º Batalhão da Polícia Militar, Messi marcou "golaços" em operações do 9º Batalhão para encontrar armas e drogas na região. Uma das mais expressivas foi a detecção de uma carga de quase 600 quilos de maconha em setembro do ano passado.
Os militares não ficarão sem o poder de faro dos cães na unidade, caso Messi se aposente. Rovetta conta que, no mês passado, Kiara, uma pastor belga malinois, foi habilitada e já está atuando. Na segunda-feira (13), fez uma apreensão de drogas na cidade. Kiara é filha de Killer, outro cão de Rovetta que serviu ao 9º Batalhão e se aposentou aos 8 anos.
“Caso se aposente, será uma perda muito grande. Mas estou satisfeito pelo grande trabalho que já fez nesses seis anos. Temos uma relação de muito respeito. E, para mim, seguirá como um grande cão”, disse o cabo.
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