A Capitania dos Portos ouve, nesta semana, testemunhas do naufrágio de um rebocador em Guarapari, que deixou o marítimo Eric Barcelos, de 56 anos, desaparecido. O acidente aconteceu no dia primeiro de novembro e, até então, o trabalhador não foi encontrado. Outros dois tripulantes foram resgatados e tiveram alta hospitalar na última sexta-feira (6).
Um dos sobreviventes, Pedro Alves Nascimento, de 31 anos, prestou depoimento na Capitania nesta terça-feira (10). O dono da embarcação, Edson de Sousa, que não estava no rebocador, deve ser ouvido nesta quinta-feira (12). Já o depoimento do outro tripulante que também foi resgatado deve ser marcado para os próximos dias.
Os depoimentos fazem parte do inquérito aberto pela Marinha do Brasil para investigar o acidente. Eric estava com os dois tripulantes no rebocador, que seguia de Vitória para o Porto de Açu, em São João da Barra, no Norte do Rio de Janeiro. Os colegas dele foram resgatados na tarde do dia 2 de novembro, após passarem várias horas em alto-mar, mas Eric não foi mais visto. O resgate, segundo a família do chefe de máquinas, foi acionado por tripulantes de um navio que viram o rebocador.
Os tripulantes foram resgatados pela lancha Falésia, da praticagem, e trazidos ao cais da Capitania dos Portos. Foram prestados os primeiros atendimentos médicos em ambulância do Samu, sendo em seguida encaminhados ao hospital. Eles informaram que a embarcação naufragou nas proximidades da Ilha Escalvada, em Guaparari.
Nesta quarta-feira (11), Pedro vai ao local do naufrágio. O objetivo é que ele ajude a identificar a área onde possa estar o rebocador para que uma equipe mergulhe no local e tente encontrar a embarcação para ver se há vestígios de Eric no barco. "Vamos lá fazer o reconhecimento da área e tentar marcar os pontos para poder efetuar o mergulho. Queremos identificar a embarcação para ver se algo lá", explica o dono da embarcação que afundou, Edson de Sousa, que ajuda nas buscas.
A angústia dos familiares de Eric, sem notícias do paradeiro do tripulante, completou dez dias. A Marinha do Brasil também continua as buscas pelo marítimo desaparecido.
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