Nem a capivara aguentou o calorão que fez em Anchieta, no Sul do Espírito Santo! O animal decidiu ir se refrescar na água do mar da Praia de Castelhanos por volta do meio-dia deste domingo (6), mas acabou sendo quase carregado pela correnteza. Antes que algo pior acontecesse e depois de alguns mergulhos, é claro, a espécie que é bastante comum no Estado foi resgatada por banhistas.
Morador da região, o empresário Ricardo Portilho Matos flagrou a situação e acompanhou o resgate e a soltura da capivara. A operação, que contou com um agente da Guarda Ambiental, terminou por volta das 13h e tudo correu bem.
É muito comum capivaras aparecerem por aqui o ano todo. É região de mata, então há capivaras e outros bichos silvestres. Essa que foi resgatada estava nadando por horas e achamos que ela se cansou com as águas do mar e ficou um tempão em uma região de pedras, narra.
Em seguida, os banhistas decidiram acionar a Guarda Ambiental, mas anteciparam o resgate do animal. Aí o pessoal que estava nadando foi acompanhando-a, pegou e tirou do mar, e ficaram segurando-a em uma área fora da praia. Em seguida, o agente ambiental chegou e a soltou em uma região de mata, termina.
Nativas da América do Sul, as capivaras são seres que vivem em zonas que possuem ambiente aquático, pois além de usarem esses pontos para se refrescarem, precisam do bem hídrico para realizar várias de suas atividades. No Espírito Santo, não é a primeira vez que a espécie surpreende moradores nadando em meio a seres humanos.
Em março deste ano, uma capivara surpreendeu banhistas de Guarapari ao surgir nadando na Praia das Castanheiras, como mostrou, à época, reportagem de A Gazeta. Na ocasião, vários moradores e turistas chegaram a se aproximar do animal para tirar fotos, que não se importou em posar para as lentes curiosas.
Já em dezembro de 2019, outro animal da espécie surgiu na Baía de Vitória e chegou a confundir um ciclista, que pensou ter avistado um jacaré. No episódio, o homem que flagrou a situação narrou à reportagem que o animal nadou até pedras próximas à Curva do Saldanha, no Centro da Capital, e se alimentou de vegetação aquática.
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