A família de Rayner Gama Potom, de 26 anos, está sofrendo após a morte do jovem na França e pede ajuda para trazer o corpo dele para o Espírito Santo. O técnico de enfermagem mudou para o país europeu em 2021, em busca de uma vida melhor, mas morreu no início de janeiro, vítima de complicações de um AVC.
Companheira de Rayner, a recepcionista Thaina Correia Rosa, também de 26 anos, conta que estava em um relacionamento com o jovem há quatro anos. Além do casal, a família é composta por uma filha de sete anos de outro relacionamento e a filha deles, de um ano e dez meses.
Quando passaram a morar juntos em Vila Velha, as condições financeiras estavam difíceis – fato que motivou o técnico em enfermagem a viver fora do país. “O Rayner foi para a França porque não estava dando conta de manter a casa. Trabalhava em dois empregos, quase 24 horas, no Hospital Evangélico e em uma clínica que faliu na pandemia", explica.
Logo que chegou na localidade de Argenteuil, a cerca de 18 km de Paris, Rayner passou a atuar como pedreiro e morar em um apartamento compartilhado com amigos. Depois, foi trabalhar como repositor em um supermercado.
“O combinado era ele ficar um ano, depois de conquistar nossas coisinhas. Ele teve um AVC no dia 21 de novembro, sozinho, em casa. Ficou desacordado por muito tempo, e os meninos da república estavam todos trabalhando. Estranhei quando ele não estava mais respondendo. Ele foi achado pelos colegas umas 17h”, conta emocionada.
Thaina relata que o companheiro passou por uma primeira cirurgia de cinco horas e sobreviveu. Depois, ficou 53 dias internado. “Muita luta, muita esperança, todo mundo acreditava que ele iria sobreviver, mas no dia 12 de janeiro desligaram os aparelhos dele”, relembra.
Em meio a esse processo de internação, os amigos e familiares fizeram uma primeira vaquinha para custear a viagem da mãe de Rayner para a França. Mas agora, com a morte dele, precisam levantar cerca de 5,5 mil euros – o equivalente a R$ 30,6 mil na conversão atual.
“Fiz trufa para vender na praia, tudo, mas não conseguimos (levantar o valor). Primeiro, foi a dificuldade para levar a mãe dele para lá. Os amigos se juntaram, fizeram vaquinha... e, agora, há mais essa dificuldade de trazer ele para cá, para ser enterrado perto da família”, declara Thaina.
Quando o corpo chegar a Vitória, a família ainda terá o custo de R$ 1,9 mil com o velório em Guarapari, no Cemitério Parque Paraíso, onde os parentes pretendem enterrar o jovem.
Quem quiser ajudar a família de Rayner Gama Potom pode entrar em contato com Leidiane de Jesus Liitig (irmã de Thaina), pelo telefone (27) 9 9888-5992. Também é possível fazer um pix para ela, usando o mesmo número como chave, ou para a própria Thaina por meio do CPF: 157.636.957-98.
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