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Capixaba que fez corte 'calvão de cria' fala de nova onda em barbearias

Capixaba que fez corte 'calvão de cria' fala de nova onda em barbearias

Estilo tem ganhado adeptos pelo país. Vídeo mostrando o corte feito por capixaba, publicado pelo barbeiro Marcos Fábio Lourenço Soares há um ano, tem mais de 1 mil curtidas

Publicado em 6 de julho de 2022 às 14:45

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À esquerda, o barbeiro Marcos Fábio Lourenço Soares; à direita, o programador Matheus Casimiro Matias, com o
À esquerda, o barbeiro Marcos Fábio Lourenço Soares; à direita, o programador Matheus Casimiro Matias, com o "calvão de cria". (Acervo pessoal | Montagem A Gazeta)

Depois do cabelo platinado ao maior estilo "nevou", outra tendência parece estar fazendo a cabeça do público masculino: o chamado "calvão de cria" — nada mais, nada menos que um corte que imita uma calvície, ou seja, as laterais continuam com os fios e o topo da cabeça fica careca.

O sucesso — no mínimo, inusitado — fez o corte parar nos jornais. Em uma matéria publicada nesta segunda-feira (4), por exemplo, O Globo relata a crescente popularização, com adeptos em vários cantos do Brasil, como São PauloRio de JaneiroMinas Gerais e Bahia.

Segundo a reportagem, a nova moda surgiu há uns quatro meses, em uma barbearia na cidade de Três Passos, no Rio Grande do Sul, onde dois clientes fizeram o pedido do corte, baseados em uma imagem da internet. O resultado caiu na web e explodiu: foram mais de 3 milhões de visualizações.

ES PIONEIRO. SERÁ?

Mas se você estranhou a ausência do Espírito Santo na lista dos Estados adeptos ao corte, calma que lá vem história. Ciente da recente tendência, o barbeiro Marcos Fábio Lourenço Soares, de 17 anos, que trabalha na Serrarepostou um vídeo de quando fez o "calvão de cria". Detalhe: o original foi postado em junho de 2021.

"É um corte simples. Se quiser com a parte de baixo disfarçada, leva uns 15 minutinhos. Faço com a maquininha mesmo. Esse que eu postei tem cerca de um ano e chegou a bater 45 mil visualizações", conta o adolescente. Atualmente, a publicação tem quase 1.400 curtidas no Instagram.

Sentado na cadeira de cliente, estava o programador capixaba Matheus Casimiro Matias. "Um colega me deu a ideia, e eu fui lá e fiz, com a cara e a coragem. O cabelo cresce, então, não dava nada", comenta o jovem que ficou no estilo "calvo" até os fios do topo crescerem e, depois, fez um corte "normalzinho".

Aspas de citação

Fiz porque queria chamar atenção, mesmo. Não sei o que passava na minha cabeça

Matheus Casimiro Matia
Programador
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Desde então, ele não voltou a adotar o estilo, nem o barbeiro fez outros cortes do tipo. "É muito difícil de sair. Cheguei a oferecer dinheiro, mas nem pagando as pessoas quiseram fazer", admite Marcos Fábio. "É difícil de usar no dia a dia, mas passar um dia para zoar, acho bacana", opina.

O programador Matheus tem posição semelhante e lembra que achou "engraçado" adotar o visual no ano passado, quando ainda tinha 17 anos. "Eu achei bem legal essa nova moda e mais ainda que, possivelmente, foi a gente do Espírito Santo que iniciou essa tendência", comenta.

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