Uma carreta vai ficar estacionada em frente ao parque Tancredão, no bairro Mário Cypreste, em Vitória, para distribuir alimentos e lavar roupas de pacientes com Covid-19 que serão atendidos no Centro de Quarentena, instalado no Sambão do Povo, bem próximo do local. Além dos acolhidos na estrutura instalada pela Prefeitura de Vitória, moradores da comunidade terão acesso ao serviço.
A previsão é de que o veículo fique no local por 50 dias, distribua cerca de 12,5 mil refeições e faça a lavagem de 20 toneladas de roupa. A iniciativa é da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) em parceria com a Prefeitura de Vitória.
Segundo o coordenador do Comitê de Gerenciamento das Políticas Sociais dos impactos causados pela Covid-19 da PMV, Bruno Toledo, o equipamento é de São Paulo, mas já foi utilizado em outros locais do Brasil como, por exemplo, na cidade de Brumadinho/MG, após o rompimento da barragem da Vale. Em Vitória, a carreta ajudará no suporte das pessoas acolhidas no Centro de Quarentena, que tem previsão de iniciar os atendimentos nesta sexta-feira (3).
Como a carreta possui uma grande capacidade de produção de alimentos e lavagem de roupas, os serviços serão estendidos também para a comunidade do entorno.
Como a capacidade da carreta, de produção de alimentos e lavagem de roupa, a gente vai ter condição de atender uma parcela da comunidade, indicada pelas próprias lideranças comunitárias. Então, a partir desta quinta (2), uma lista que a própria comunidade preparou junto com a Adra, essas pessoas também poderão receber alimentação da carreta, explicou.
O Centro de Quarentena, montado no Sambão do Povo, vai iniciar os atendimentos nesta sexta-feira (3). A estrutura servirá de local para acolhimento de pessoas que apresentem sintomas leves da Covid-19, mas não têm condições sociais de isolamento.
O Centro de Quarenta é um centro de acolhimento, de assistência social. Ele não é uma unidade hospitalar. Estamos acolhendo pessoas que estão com sintomas leves da Covid, que não precisam ir para o hospital, mas que precisam fazer o isolamento e não tem condição. Pessoas acamadas, com deficiência, idosos, pessoas em população de rua, pessoas em extrema vulnerabilidade social que não têm condição de fazer o isolamento por conta própria, explicou.
O local terá 50 leitos individuais para atendimento simultâneo. Com funcionamento previsto até dezembro, a prefeitura estima que até 800 pessoas sejam amparadas no local.
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