A Casa de Cultura Roberto Carlos, um dos pontos turísticos de Cachoeiro de Itapemirim, terra natal do cantor, no Sul do Espírito Santo, está com o entorno tomado pelo mato. Em imagens feitas por um internauta nesta quarta-feira (22), é possível ver que, além do matagal no entorno, a área da escadaria está bastante suja.
O local, na Rua João Madureira de Deus, no bairro Recanto, está fechado, sem receber visitantes por conta da pandemia do novo coronavírus. O flagrante foi feito pelo morador Herval Henrique Junior, que trabalha próximo ao imóvel.
A Casa de Cultura de Roberto Carlos está abandonada. O mato está tomando conta e está virando um esconderijo para assaltante e usuário de drogas. Os usuários de drogas estão invadindo o local, sem falar no mau cheiro na escadaria, conta o morador.
Procurada pela reportagem, a prefeitura informou que a Secretaria de Serviços Urbanos fará a limpeza do ponto turístico nesta quinta-feira (23).
Segundo a prefeitura, os centros culturais mantidos pela Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim não estão recebendo visitantes por causa da pandemia de Covid-19. Apesar disso, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Semcult) informou que têm atuado na manutenção regular, de forma a preservar os espaços e seus itens de exposição. A Casa de Cultura Roberto Carlos recebe limpeza de duas a três vezes por semana. As ações são direcionadas tanto aos acervos, que exigem um cuidado maior, quanto às instalações em geral.
A casa onde o cantor e compositor Roberto Carlos Braga passou seus primeiros anos de vida funciona como museu, gerido pela Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, que investiu mais de R$ 800 mil em obras de revitalização. O espaço preserva a arquitetura original e apresenta uma parte da história de um dos artistas mais consagrados da MPB.
O local abriga acervo de fotos, discos, quadros e instrumentos musicais que fizeram parte da trajetória do cantor, como um piano em que Roberto fazia aulas na infância. Fãs e curiosos de todo o Brasil visitam o espaço, que também é utilizado para eventos culturais e oficinas de música.
Em 2009, o próprio Roberto Carlos esteve no local, quando veio ao Espírito Santo realizar o show de 50 anos de carreira. Na ocasião, comentou que pretendia criar um acervo da Jovem Guarda na casa, mas o plano ainda não se concretizou.
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