A queda da taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes infectados pelo novo coronavírus no Espírito Santo esta semana foi vista com satisfação pelo governador Renato Casagrande no pronunciamento realizado nesta sexta-feira (19). Após semanas oscilando entre 87 e 88% de ocupação, a taxa tem se estabilizado esta semana próxima dos 80%.
Para Casagrande, isso deve-se a estruturação da rede pública de saúde que o Estado vem realizando desde o início da pandemia, em março. "A estratégia que adotamos foram as medidas de prevenção, uso de máscaras e isolamento social, estruturação permanente com compra de equipamentos e de leitos da rede privada. Três meses depois do início das ações de organização, nos permitiu perceber resultados positivos com relação ao sistema de saúde estadual, pois todas as pessoas que precisaram de um leito, enfermaria ou UTI, tiveram possibilidade de ter atendimento", afirmou.
A abertura de leitos deve continuar, segundo Casagrande. De maio até esta sexta-feira (19), foram criados 149 vagas para atendimento de tratamento intensivo exclusivo para pacientes com Covid-19. "Essa estratégia de estruturar o sistema de saúde nos fez estar um passo a frente da Covid-19, quando se trata de atendimento hospitalar. Tivemos problemas regionais, mas sempre tratamos o serviço como estadual, pois o Espírito Santo não possui grandes dimensões, nos possibilitando atender a todos", pontuou o governador.
A quantia de leitos de UTI se estabeleceu e o sistema de saúde deve ser observado dia após dia, pois a transmissão continua, passando o vírus de uma pessoa para outra, gerando uma maior demanda sobre o sistema de saúde e também mais mortes. Por isso, Casagrande não deixou de reforçar o pedido de distanciamento e isolamento social, as regras de higiene e uso de máscaras.
"É preciso reduzir a interação, manter e ampliar o isolamento social. O que foi feito até agora, a quem tem nos ajudando enquanto sociedade, e não enquanto governo, é a participação de cada um fazendo a sua parte. Leitos salvam vidas, mas o número de pessoas que perdem as vidas ainda é muito grande", observou.
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