O governador do Estado, Renato Casagrande, informou na tarde desta quarta-feira (03), no Twitter, que o Espírito Santo iniciará a imunização dos idosos acima de 90 anos contra a Covid-19 ainda nesta quinta (04) . De acordo com o chefe do Executivo estadual, a nova etapa será marcada por um ato simbólico no Palácio Anchieta, às 15h.
Ele pede que a população esteja atenta, a partir de sexta-feira (05), ao plano de imunização dos municípios, que estabelecerão os protocolos e os locais de vacinação.
O Espírito Santo completou, nessa terça-feira (02), 15 dias do início da imunização contra a Covid-19, com atendimento aos grupos prioritários conforme a disponibilização das doses pelo Ministério da Saúde. Mas há um longo percurso pela frente para contemplar o público-alvo definido no Plano Nacional de Vacinação. Só na primeira fase, a estimativa seria atender 271 mil no Estado, porém ainda não há imunizantes disponíveis para todos. Assim, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) planeja a ampliação da cobertura vacinal conforme a distribuição de doses é feita pelo governo federal.
Para esta semana há uma previsão de uma nova remessa da Coronavac que deverá atender 100% dos idosos com mais de 90 anos e 8% dos trabalhadores de saúde, alcançando 80% desses profissionais se somadas às vacinas que já foram aplicadas.
Na primeira etapa ainda estão previstos os idosos com mais 75 anos, para os quais a vacina também não chegou. Dos grupos desta fase, cuja estimativa populacional no Estado é de 271.788 pessoas, já foram contemplados integralmente os indígenas aldeados, os idosos com mais de 60 anos em asilos e unidades psiquiátricas e pessoas com deficiência que residem em instituições.
Na segunda fase da campanha, o plano prevê o atendimento dos que têm de 60 a 74 anos, cuja população do Espírito Santo reúne mais de 435 mil pessoas nessa faixa etária.
Já a terceira etapa vai abranger o público que apresenta comorbidades, tais como diabetes mellitus; hipertensão arterial grave (difícil de controlar); doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares; transplantados de órgão sólido; anemia falciforme, câncer e obesidade grave (IMC maior ou igual a 40). Esses somam em torno de 393 mil no Estado.
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