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Caso de Covid em setor do Himaba impede mães de acompanhar bebês internados

Caso de Covid em setor do Himaba impede mães de acompanhar bebês internados

O setor atende pacientes de 0 a 4 meses, segundo parentes dos menores, e todas as crianças foram isoladas. Direção do hospital diz que a medida foi tomada por segurança depois que sete pacientes apresentaram sintomas

Publicado em 21 de janeiro de 2021 às 16:07- Atualizado há 4 anos

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Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba) em Vila Velha
Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba) em Vila Velha. (Fernando Madeira)

Após sete crianças da enfermaria de médio risco do Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, apresentarem sintomas de Covid-19, sendo uma delas com o diagnóstico já confirmado, mães de pacientes de todo o setor, incluindo de quem não têm sinais da doença, estão impedidas de ficar como acompanhantes dos filhos na instituição. O setor atende pacientes de 0 a 4 meses, segundo parentes dos menores, e todas as crianças foram isoladas.

As mães relatam que estão apreensivas e desesperadas, já que as crianças ainda estão em fase de amamentação e dependem delas. Elas foram avisadas que não poderiam mais permanecer na enfermaria por volta das 14h desta quarta-feira (20). O Himaba pediu às mães que voltassem a procurar o hospital apenas na segunda-feira (25), quando a instituição poderá dar um retorno mais preciso de quando elas poderão ficar novamente ao lado dos filhos.

Caso de Covid em setor do Himaba impede mães de acompanhar bebês internados

Na enfermaria, sete crianças apresentaram sintomas respiratórios e uma delas já foi diagnosticada com a Covid-19 - as outras ainda aguardam o resultado do teste. Elas continuam no setor, de acordo com informações repassadas pelas mães para A Gazeta.

Uma dessas mães é a técnica em enfermagem Ana Paula Batista. A filha dela, uma bebê de três meses, está internada no Himaba desde que nasceu, no dia 23 de outubro. A menina foi diagnosticada com a Sequência de Pierre Robin, uma malformação caracterizada por anomalias na mandíbula, na língua e no céu da boca, resultando em obstrução das vias aéreas e dificuldades alimentares.

"Estou desesperada porque a minha filha precisa de mim. Sou eu que aspiro ela o tempo todo, eu que dou a dieta, fico trocando as posições. Meu coração está apertado em deixá-la lá. Não faz muito sentido tirar as mães e deixar as crianças no mesmo setor com as que tiveram sintomas", reclama.

O QUE DIZ O HOSPITAL

Procurada pela reportagem, a direção do Hospital Estadual Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves (Himaba), disse, por meio de nota enviada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que todos os pacientes foram isolados depois que uma criança foi diagnosticada com Covid-19 e mais seis apresentaram sintomas respiratórios.

A medida, segundo o hospital, foi necessária para evitar uma possível transmissão para outros pacientes. "Preventivamente também, após conversa com as mães explicando a situação, foi suspenso acompanhamento no setor. Diariamente, ainda acordado com as famílias, a equipe do Serviço Social e da Psicóloga fazem contato informando o estado clínico dos pacientes", justificou o hospital.

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Ainda segundo a direção da instituição, caso não se confirme nenhum outro paciente com quadro respiratório, na próxima segunda-feira (25) serão liberados o acesso e a permanência dos acompanhantes no setor.

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