A defesa de Esperidião Frasson, condenado como um dos mandantes do assassinato da médica Milena Gottardi, em 2017, solicitou à Justiça que o cumprimento de sua pena de 30 anos possa ser feito no mesmo presídio em está o seu filho, Hilário Frasson, ex-marido da vítima e também condenado pelo mesmo crime.
O argumento foi de que a medida facilitaria a visita dos familiares. Foi informado ainda que Hilário estaria detido no PSME II (Penitenciária de Segurança Média II). Por nota a Secretaria de Justiça (Sejus), responsável pela administração dos presídios, informou que o ex-marido da vítima está no PSME I (Penitenciária de Segurança Média I), que é a unidade destinada à reclusão de agentes de segurança.
Em ata do julgamento é informado que o juiz oficiou a Sejus sobre o assunto. “Oficie-se à Sejus conforme solicitado pela defesa do acusado Esperidião, a fim de que verifique disponibilidade do local para o qual deseja ser transferido, além da conveniência e oportunidade de tal deslocamento, notadamente diante da pandemia decorrentes da Covid-19”, diz o texto.
A defesa de Esperidião não foi localizada para se manifestar sobre o assunto. Durante os oito dias do julgamento a presença de familiares de Esperidião e Hilário não foi identificada no auditório, segundo informações da equipe que atuou na organização do Tribunal do Júri.
No local estavam apenas familiares de Bruno Broetto, Dionathas Alves Vieira, Valcir da Silva Dias e Hermenegildo Palauro Filho. Além da família da médica.
Por nota a Sejus informou que ainda “não foi oficiada sobre as sentenças e esclarece que a movimentação de detentos é realizada de acordo com a determinação judicial, a disponibilidade de vagas das unidades prisionais e o perfil de cada condenado”.
Informou ainda a unidade em que estão os seis condenados pelo crime da médica. Eles estavam em locais destinados a presos provisórios e em breve devem ser transferidos para unidades de presos condenados.
Todos cumprirão a pena em regime fechado e não poderão recorrer em liberdade. Os seis condenados, além da prisão, terão que indenizar, juntos, a família de Milena Gottardi em R$ 700 mil. A sentença foi lida pelo juiz Marcos Pereira Sanches.
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