O Espírito Santo registrou aumento no número de casos de dengue no fim de outubro e já contabiliza um total de cinco óbitos pela doença neste ano. O índice acende o alerta, visto que a chegada do período mais quente e chuvoso do neste fim de ano também é o período de maior transmissão da doença, segundo o Ministério da Saúde.
Na última semana epidemiológica, compreendida entre os dias 23 e 29 de outubro, foram notificados 340 casos. Dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostram que são 31 a mais que semana anterior. Desde agosto, não era registrado índice semelhante. Entre 7 e 13 de agosto foram 347 casos. O acumulado do ano chega a 16.489 mil contaminações.
Com o aumento nas notificações, a incidência também tem crescido. Esse indicador de alerta é medido nas quatro últimas semanas e auxilia os municípios a orientar ações de combate à dengue.
Níveis de incidência:
A cidade de Castelo, no Sul do Espírito Santo, está com a maior incidência de dengue do Estado, sendo já classificada com o índice médio. Entre o início e o fim de outubro, o município viu a taxa saltar de 31,79 para 60,93, registrando uma incidência de 193,39. Na sequência aparecem Itaguaçu e São Roque do Canaã.
Os outros municípios capixabas aparecem na lista de incidência baixa e ainda não há localidades com o índice alto.
Sintomas:
- Febre alta, superior a 38°C;
- Dor no corpo e articulações;
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Dor atrás dos olhos;
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Mal estar;
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Falta de apetite;
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Dor de cabeça;
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Manchas vermelhas no corpo.
Cuidados:
Deve-se reduzir a infestação de mosquitos por meio da eliminação de criadouros, sempre que possível, ou manter os reservatórios e qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos com telas/capas/tampas, impedindo a postura de ovos do mosquito Aedes Aegypti.
Medidas de proteção individual para evitar picadas de mosquitos devem ser adotadas por viajantes e residentes em áreas de transmissão. A proteção contra picadas de mosquito é necessária principalmente ao longo do dia, pois o Aedes aegypti pica principalmente durante o dia.
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