Em meio ao contraste do verde das matas do Caparaó do Espírito Santo, uma construção se destaca e desperta curiosidade de quem passa pela estrada para chegar à cidade de Ibitirama. Estamos falando de um castelo, em estilo medieval, erguido pelo casal de aposentados Eraldo Amorim, 68 anos, e Maria Joana Gonçalves Amorim, 70 anos. O cenário de conto de fadas, para eles, simboliza superação após perderem o antigo chalé.
Eraldo Amorim conta que a ideia de construir o Castelinho Santa Bárbara (nome em homenagem à santa protetora contra raios e tempestades, que vivia em uma torre) surgiu de uma história triste. Em janeiro 1994, um desastre natural destruiu o chalé da família. O casal e as duas filhas passavam férias no local. Ninguém se feriu, mas o imóvel se acabou pela enxurrada.
O local já foi citado em matéria de A Gazeta quando a filha do casal realizou a festa de casamento no castelo.
O imóvel – que possui nove quartos, duas salas, sete banheiros, três cozinhas, várias varandas e torres – tem quatro pavimentos e fica às margens da ES 185. O local ainda tem um lindo jardim e uma fonte. A alguns metros do castelo, e compondo a paisagem encantadora, existe uma cachoeira e um rio.
O tamanho do imóvel atualmente, brinca Amorim, é desconhecido até por ele. A construção começou em 96 e ainda não acabou, pois, segundo o aposentado, um castelo nunca tem um ‘fim’, já que sempre existem melhorias e novas estruturas sendo planejadas.
O Castelinho Santa Bárbara é praticamente uma atração turística de Ibitirama, famosa pelo Pico da Bandeira e por suas cachoeiras. “Morar aqui é um paraíso. Acreditamos que este sonho continue com nossas filhas e netas”, disse o aposentado.
O castelo não é aberto para visitações, hospedagens ou ensaios fotográficos, mas o casal não se incomoda de recepcionar quem passa pelo local para fazer um registro, quando estão na cidade.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta