Depois de mais de 25 anos sendo administradas pela Rodosol, a Terceira Ponte e a Rodovia do Sol serão assumidas, agora, pela Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros (Ceturb), enquanto não é feito o processo para a nova licitação. Um estudo para definir como será a modelagem da nova concessão ainda está sendo realizado e não ficará pronto a tempo do fim do contrato atual, no dia 22 de dezembro. A informação foi confirmada pelo governador Renato Casagrande (PSB), durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (11).
"A Ceturb fará a gestão do pedágio, do guincho, da ambulância, retirada de animais, todo o serviço que hoje tem na Rodovia do Sol, e que nós não queremos que caia em termos de qualidade", disse o governador.
Como essa atribuição não consta entre aquelas de competência da Ceturb — uma empresa pública —, o governo precisará enviar um projeto de lei à Assembleia Legislativa para que seja incluída. Assim, será criada uma nova diretoria (de operações rodoviárias) no órgão para gerenciar a Terceira Ponte e a Rodovia do Sol.
Segundo o secretário de Mobilidade e Infraestrutura do Estado, Fábio Damasceno, os serviços da ponte serão todos licitados e prestados por empresas contratadas através de licitação. Ao todo, serão sete contratos (veja abaixo), que devem ter o edital do pregão eletrônico publicado em novembro.
"Nós temos uma ponte de 4 km, uma obra sofisticada. Existem três modelos construtivos nessa ponte, que exigem manutenção, então temos que contratar serviços especializados também. E temos agora a ciclovia, que exige segurança total", completou.
Já os serviços de manutenção do pavimento e sinalização vertical e horizontal ficarão a cargo do Departamento de Edificações e Rodovias do Estado (DER), que já é responsável por prestar esse tipo de serviço nas demais rodovias estaduais.
O governo ainda fará uma nova concessão da Terceira Ponte e da Rodovia do Sol, mas depende do término dos estudos para definir a nova modelagem. "A Fipe foi contratada pela Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura para fazer estudos. Já está trabalhando, mas não conseguiremos concluir o trabalho a tempo de ser aprovado no Tribunal de Contas, a tempo de aprovar um novo edital", disse Casagrande.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta