No estado do Espírito Santo, além do aumento dos casos de dengue, outra doença vem chamando a atenção das autoridades de saúde: a chikungunya. De acordo com dados da Secretaria de Saúde, mais de 1.500 pessoas foram diagnosticadas com a doença este ano em todo o estado. As cidades do norte do Estado lideram o ranking da chikungunya, com destaque para Pedro Canário, onde já foram confirmados 220 casos.
A orientação dos especialistas é de que as medidas de prevenção para a dengue sejam seguidas também para a chikungunya, pois ambas são transmitidas pelo mesmo mosquito vetor. Além disso, é importante destacar a importância de evitar a proliferação do mosquito transmissor também para a zika, outra doença que pode surgir.
Os sintomas da chikungunya incluem febre e fortes dores nas articulações. Em Pedro Canário, moradores que contraíram a doença relatam a gravidade dos sintomas. Com o aumento dos casos, as unidades de saúde estão sobrecarregadas, exigindo um plano de contingência para atender a população.
Outras cidades com alta incidência da doença incluem Mucurici e Sooretama, onde as prefeituras intensificaram ações educativas e visitas de agentes de endemias para combater a doença.
A chikungunya é uma doença infecciosa febril transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos transmissores da dengue e da febre amarela. É fundamental o combate à doença por meio de um trabalho conjunto entre autoridades e moradores, com atenção especial à eliminação de água parada.
A Secretaria Estadual de Saúde tem orientado os municípios a realizarem atividades de bloqueio de casos e intensificar as ações nas casas. É importante procurar uma unidade de saúde ao apresentar os sintomas e manter-se hidratado.
.Atualmente, o estado do Espírito Santo registra mais de 9.000 notificações de chikungunya, com mais de 1.500 casos confirmados. A conscientização e a prevenção são fundamentais para combater essas doenças.
Atualização das regiões: Em Cachoeiro, foram confirmados cinco casos de chikungunya este ano, sem registro de óbitos. Em Colatina, foram confirmados dois casos, também sem mortes relacionadas à doença.
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