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Chuva alaga Bom Jesus do Norte e deixa mais de 1,8 mil fora de casa

Chuva alaga Bom Jesus do Norte e deixa mais de 1,8 mil fora de casa

Rio Itabapoana transbordou durante a madrugada desta quarta-feira (25); No município, mais de 1,8 mil pessoas estão desalojadas devido aos alagamentos

Publicado em 25 de janeiro de 2023 às 12:51- Atualizado há 2 anos

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O Rio Itabapoana, que corta o município de Bom Jesus do Norte, no extremo sul do Espírito Santo, transbordou e deixou a cidade alagada. A Defesa Civil Municipal informou nesta quarta-feira (25) que 1.832 pessoas estão desalojadas e 19 seguem desabrigadas devido aos alagamentos nas casas.

O órgão destacou que o rio, que tem cota de transbordo quando o nível chega a 3,10 metros, atingiu a marca de 5,30 metros. As famílias desabrigadas foram alocadas pela prefeitura em uma creche no município.

Rio transborda e alaga ruas em Bom Jesus do Norte
A água tomou as ruas de Bom Jesus do Norte devido aos temporais. (Bruna Hemerly )

O prefeito de Bom Jesus do Norte, Toninho Gualhano, lamentou a situação do município nesta quarta-feira em suas redes sociais e disse que a prefeitura está trabalhando e totalmente mobilizada, com todo suporte do secretariado e dos funcionários, para reparar os transtornos causados pela chuva.

"Várias ruas de Bom Jesus do Norte foram alagadas pelas cheias do Rio Itabapoana. No momento, o rio estabilizou, mas o tempo continua chuvoso. Por isso, continuamos atuando de forma ativa e sem cessar com uma equipe técnica do município para minimizar os impactos das chuvas”, disse o prefeito.

São José do Calçado

Com a inundação, a região central da cidade, onde fica boa parte dos estabelecimentos comerciais, foi alagada e teve parte das vias danificada. Na manhã desta quarta-feira (25), comerciantes limpavam as lojas e contabilizavam os prejuízos. No Centro, a água entrou em, pelo menos, 20 casas.

Rio transborda e provoca destruição em São José do Calçado (Defesa Civil de São Jose do Calçado )

Na região ribeirinha, perto da rodoviária municipal, residências também estão alagadas, com a água chegando a mais de um metro de altura. A Prefeitura de São José do Calçado informou que ainda contabiliza o número de desalojados e trabalha na limpeza das ruas.

Os acessos ao município também foram prejudicados. A ES 484, que liga a cidade a Guaçuí, precisou ser interditada. A previsão era de liberação na manhã desta quarta-feira (25). Segundo informações da Defesa Civil local, estradas do interior também foram prejudicadas com quedas de barreiras.

O município de São José do Calçado, no Sul do Espírito Santo, amanheceu com diversos pontos ainda debaixo d'água. A chuva forte na noite dessa terça-feira (24) alagou o Centro, interditou uma rodovia e destruiu calçamentos. Segundo a Defesa Civil Municipal, o Rio Calçado subiu mais de 3 metros e transbordou.

Atualizações

De acordo com a apuração da repórter Bruna Hemerly, da TV Gazeta Sul, após 12 horas que o Rio Itabapoana transbordou, moradores ainda esperavam a água abaixar para limpar e voltar para casa.

Além disso, às 16h da tarde desta quarta, o Departamento de Edificações e de Rodovias do Estado do Espírito Santo (DER-ES) informou que a queda de barreiras na ES 181 entre Alegre a São José do Calçado, na ES 185 entre Iúna e Ibitirama, na ES 387 próxima à Cachoeira da Fumaça e na ES 484 entre Guaçuí a São José do Calçado causou a interdição imparcial das pistas. 

Diante das interdições, a alternativa é que quem estiver em Bom Jesus do Norte, deve atravessar a Ponte da Divisa sentido a Bom Jesus do Itabapoana, posteriormente acessar a RJ 230 com sentido a Santo Eduardo de Campos.

Depois, em Santa Maria de Campos chegando a BR 101, em aproximadamente 8 km após a divisa com o ES, pegar à esquerda na BR-101 sentido Espírito Santo atravessando a divisa. A opção de acesso é a ES 297 ou seguir pela BR 101 para o fluxo normal.

Devido à chuva que atingiu a região, o município decretou situação de emergência nesta tarde, que deve ser publicado no diário de desta quinta-feira (26). O nível do rio desceu de 5,30m para 4,40m, assim como a quantidade de famílias afetadas, que diminuiu. No entanto, levantamentos ainda estão sendo realizados. 

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