As fortes chuvas que atingiram a região do Caparaó deixaram 300 famílias desalojadas em São José do Calçado, no Espírito Santo, segundo informações da Defesa Civil Estadual nesta quinta-feira (30). O rio que corta a cidade transbordou inundando várias ruas do centro da cidade. Além disso houve quedas de árvores em várias estradas do interior e de rodovias importantes do município.
Equipes da Defesa Civil e de outras secretarias atuam na limpeza de imóveis, de rodovias e de estradas do interior. A Defesa Civil Estadual enviou colchões, cobertores, travesseiros, cestas básicas e kits de higiene, a previsão é de que este material seja distribuído para as famílias ainda nesta quinta-feira (30).
“A princípio achamos que apenas a sede da cidade havia sido afetadas, mas ao percorrer o interior vimos que os estragos eram maiores. Vamos precisar de ajuda para reconstruir a cidade”, disse o prefeito Antônio Coimbra.
Na tarde desta quarta-feira (29), a prefeitura havia informado que decretaria estado de calamidade pública, mas no final do dia decidiu decretar situação de emergência. Em nota, a Defesa Civil Estadual explicou que a alteração foi orientação da própria Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cepdec).
"Apesar da forte chuva que assolou o município de São José do Calçado, o evento não configura, legalmente, um Estado de Calamidade Pública, tendo em vista os danos humanos e materiais existentes. Como o processo será encaminhado ao Estado para a devida homologação da situação de anormalidade, e a fim de se ganhar tempo na análise desse processo, foi orientado ao município que revogasse o decreto anterior e publicasse um novo com a referida mudança", diz a nota.
Segundo a Polícia Militar, uma equipe do 3º Batalhão esteve em São José do Calçado nesta quarta (29) e quinta-feira (30) para prestar apoio à população, junto aos demais órgãos públicos, a fim de ajudar na liberação, limpeza das vias e auxílio aos desalojados.
De acordo com as informações da PM, os militares orientaram motoristas e ajudaram na distribuição de marmitas, cestas básicas, colchões e roupas de cama aos necessitados, além de realizarem outras tarefas, como o "policiamento ostensivo na área central/comercial para que as atividades de limpeza e reorganização fossem desenvolvidas com tranquilidade e segurança”, comunicou.
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