Uma chuva forte atingiu o município de Pinheiros, no Norte do Espírito Santo, e causou diversos danos materiais para os moradores da região. O bairro mais afetado foi o Jundiá, onde oito casas foram alagadas e a população perdeu bens, como sofá e guarda-roupa. Segundo a Defesa Civil, uma família está desalojada.
O bairro Jundiá foi o mais atingido pelos alagamentos. Nas imagens enviadas por telespectadores da TV Gazeta Norte é possível ver que a água invadiu algumas casas, fazendo com que os moradores tivessem que passar a noite limpando os imóveis. Veja abaixo.
De acordo com moradores do bairro, os alagamentos são um problema frequente. "Não é a primeira vez que isso acontece, mas agora piorou, depois de uma obra que eles fizeram", conta Claudinéia de Jesus Moreira, de 35 anos, que tem uma casa no bairro há sete anos.
Claudinéia relatou à reportagem de A Gazeta que trabalha em uma loja de móveis e, por conta dos alagamentos, parte de sua renda acaba ficando na loja em que trabalha.
"Eu comprei um sofá de R$ 2 mil há dois meses e ele molhou todo. Agora vou tentar secar e recuperar. Meu guarda-roupa também está todo molhado. O da vizinha caiu no chão desmontado e não tem como consertar", disse.
De acordo com a Defesa Civil, a maioria das famílias conseguiu permanecer nos imóveis, no entanto, uma teve que deixar o lar temporariamente, ficando desalojada.
Desalojado: são pessoas/famílias que foram afetadas por um desastre e precisaram sair do imóvel, na maioria das vezes, temporariamente. Elas ficam na casa de parentes ou vizinhos, por exemplo, até que a situação seja normalizada.
Desabrigado: são pessoas/famílias que foram afetadas por um desastre, precisaram sair do imóvel e não tem onde ficar. Sendo assim, elas são encaminhadas para abrigos temporários que a Defesa Civil articula, como escolas, por exemplo.
A Prefeitura de Pinheiros informou à produção da TV Gazeta Norte que uma equipe de Ação Social está se dirigindo ao bairro Jundiá, juntamente com a Defesa Civil, para avaliar a situação e prestar assistência aos moradores atingidos.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta