Pelo menos 2,2 mil residências serão construídas ou reconstruídas em decorrências das chuvas que atingiram a Região Sul do Espírito Santo entre a última sexta-feira (22) e o sábado (23). A estimativa foi divulgada no relatório inicial entregue pelo governo do Estado ao Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional na manhã desta terça-feira (26).
De acordo com o governo estadual, 13 cidades estão em situação de emergência por conta das chuvas: Alegre, Alfredo Chaves, Apiacá, Atílio Vivacqua, Bom Jesus do Norte, Guaçuí, Jerônimo Monteiro, Mimoso do Sul, Muniz Freire, Muqui, Rio Novo do Sul, São José do Calçado e Vargem Alta.
Segundo o documento, entregue pelo governador Renato Casagrande (PSB) ao ministro Waldez Góes, o Espírito Santo terá um custo estimado de R$ 743,3 milhões para reparos em infraestruturas urbanas, rurais, rodoviárias e de habitação.
“Estou em contato direto com os prefeitos para buscar uma solução. Conversei com o prefeito de Mimoso do Sul e os terrenos disponíveis são todos em áreas íngremes, não sendo possível construir lá. Então, não é uma tarefa fácil decidir onde aplicar o recurso para resolver o problema. Por exemplo, Apiacá tem terreno, um ou outro município também, mas a maioria não tem. E quando há o terreno, você tem que montar a infraestrutura, colocar energia, esgoto e calçamento. Também precisaremos da reabilitação em pontes, pavimentação de ruas e rodovias, além da manutenção de estradas vicinais”, disse Casagrande.
Até o início da tarde desta terça-feira (26), 20 óbitos e 4 desaparecidos foram confirmados, mostram os boletins da Defesa Civil. Desde o fim de semana, pelo menos 8.481 pessoas estão desalojadas (que foram para residência de familiares ou amigos), e 422 estão desabrigadas, isto é, perderam o imóvel e foram encaminhados a abrigos públicos.
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