Após a intensa chuva que castigou cidades do Sul e do Caparaó do Espírito Santo, o cenário é devastador. A água abaixou um pouco e o que fica em evidência é lama, entulho, destruição. A tragédia, que já registrou ao menos 16 mortes, conforme dados da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cepdec) no início da tarde deste domingo (24), também matou bichos de estimação de famílias atingidas.
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Em Mimoso do Sul, município onde já foi confirmado o óbito de 14 pessoas, a reportagem de A Gazeta encontrou, na rua, três jabutis cobertos por lama e mortos. Mais que isso. A equipe se deparou com moradores tentando recuperar um pouco do que têm, recolhendo objetos pessoais em meio à sujeira. Por lá, imóveis desabaram, carros foram arrastados pela força das águas e a inundação tomou conta de ruas, casas e comércios.
Outras duas mortes foram confirmadas em Apiacá pelo Cepdec. A Polícia Científica (PCIES) informou que os corpos estão sendo levados para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim. Duas equipes do Departamento Médico Legal (DML) Vitória foram deslocadas para dar apoio.
As chuvas também deixaram mais de 5,7 mil pessoas fora de casa em seis municípios. As informações são do boletim da Defesa Civil do Estado publicado às 11 horas deste domingo (24).
No total, são 5.481 pessoas desalojadas — que precisaram deixar a casa e se abrigar com parentes e amigos — e outras 255 pessoas desabrigadas, ou seja, que perderam a casa e foram encaminhados para abrigo público.
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