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Ciclista que ficou tetraplégico no ES recebe ajuda até do MS

Ciclista que ficou tetraplégico no ES recebe ajuda até do MS

Douglas Lima pedalou por 28  dias para incentivar doações para o tratamento de Peterson Gonçalves Silva, que ficou tetraplégico após cair de bicicleta em Cachoeiro de Itapemirim

Publicado em 14 de outubro de 2021 às 18:21

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Douglas Lima veio de Campo Grande (MS) para incentivar doações
Douglas Lima veio de Campo Grande (MS) para incentivar doações . (Diago Gomes/ Montagem| A Gazeta )

No dia 16 de janeiro deste ano, a vida do cachoeirense Peterson Gonçalves Silva e de sua esposa, Carla Cristina Carvalho Cocarini, mudou. Apaixonado pelo ciclismo, ele sofreu uma queda enquanto pedalava em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. Por conta do acidente, o ciclista teve complicações graves e ficou tetraplégico. Para ajudar nos custos dos cuidados que ele precisa — cerca de R$ 5 mil por mês — a família recebe o apoio de amigos próximos e até de gente de longe, que se comoveu com a história.

Segundo Carla Cristina, antes do acidente, seu marido trabalhava como representante comercial. A família hoje precisa de ajuda para o tratamento de Peterson, que inclui fisioterapia, fonoaudiologia, neurologia e alimentação especial. Para isso, rifas são feitas e compartilhadas nas redes sociais por amigos, familiares e ciclistas da região.

Um desses compartilhamentos chegou ao conhecimento do ciclista Douglas Lima, que saiu de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, e pedalou cerca de 1,7 mil quilômetros por 28 dias até Cachoeiro de Itapemirim. “Um amigo ciclista de Cachoeiro me pediu para compartilhar e eu queria ajudar, incentivar. Sai de lá com o objetivo de divulgar a rifa, pedir doações. A sensação é de dever cumprido e faria tudo de novo. Podemos perder tudo, menos a fé. Espero que dê resultado e o fato dele estar reagindo ao tratamento é uma grande vitória”, contou o mato-grossense, que chegou ao Sul do Estado no último fim de semana.

SUPERAÇÃO

Após o acidente, Peterson permaneceu  hospitalizado por meses em unidades de Cachoeiro de Itapemirim e Vitória. Carla Cristina conta que o marido sofreu um edema cerebral, politraumatismo craniano e teve complicações nos pulmões, passando por uma cirurgia delicada.

Após essa batalha, a esposa de Peterson decidiu que iria montar um quarto para cuidar dele em casa, com todos os equipamentos necessários. Ela promoveu uma campanha, amigos ajudaram com doações de todos os equipamentos e Carla Cristina, que era professora, aprendeu com as enfermeiras no hospital como deveriam cuidar do marido.

Carla Cristina, que tem um filho de quatro anos, se licenciou para se dedicar integralmente ao companheiro. “Desde o dia 3 de junho eu cuido dele. Eu trabalhava em Atílio Vivácqua e parei, estou só por conta dele. Eu tenho certeza de que ele vai ficar bem. Esse acidente transformou minha vida e aumentou minha fé. Tenho fé em Deus de que ele um dia irá descer essas escadas”, disse, em entrevista ao repórter Gustavo Ribeiro, da TV Gazeta Sul.

Peterson Gonçalves Silva antes do acidente, com Carla Cristina Carvalho Cocarini. (Acervo pessoal)

SOLIDARIEDADE

Quem tiver interesse em ajudar a família comprando a rifa de uma esteira elétrica e outros itens, pode entrar em contrato com Carla Cristina pelo telefone (28) 99939-1314. Já as doações em dinheiro para conta, Pix ou Picpay, podem ser feitas em nome de Carla Cristina Carvalho Cicarini.

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