As aulas presenciais correm o risco de serem novamente suspensas em cidades do Espírito Santo. A informação foi divulgada pelo secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, em entrevista à CBN Vitória na manhã desta quinta-feira (5). Isso porque o aumento de casos do novo coronavírus observado nas últimas semanas pode fazer com que algumas cidades voltem ao risco moderado para a transmissão da Covid-19 no próximo mapa, seguindo a Matriz de Risco.
Dessa forma, aulas presenciais e outras atividades seriam novamente restritas, como o funcionamento noturno e nos fins de semana de bares e restaurantes. Com isso, segundo o secretário, a pressão no sistema de saúde seria diminuída.
Na atual regra, as aulas presenciais seriam suspensas; atividades de restaurantes e bares em períodos noturnos e nos fins de semana passariam a ter uma restrição; e nós teríamos a expectativa que algumas condições de saúde como acidentes de trânsito, casos de embriaguez também reduzem a pressão sobre sistema de saúde. Então, permite que o sistema tenha uma competição menor com causas extremas, explicou.
De acordo com o secretário, o governo tem a convicção de que a restrição de atividades nessas cidades que voltem ao risco moderado diminui o risco de transmissão da Covid-19 e coloca o sistema de saúde em condição de atender a todos sem problemas.
Nós temos condição de suportar com uma melhor qualidade o acesso no sistema, e reduzir o risco de transmissão, porque reduzem atividades que levam à aglomeração e a situações onde pessoas ficam sem máscara, onde as pessoas tomam uma cerveja, uma caipirinha, e tem um descuido maior nas atividades vinculadas a eventos festivos, bares e restaurantes e que acaba aumentando o risco de transmissão. Temos a convicção de que a restrição dessas atividades tem um impacto positivo na redução do risco de transmissão da doença nos municípios onde são aplicadas adequadamente, destacou.
Nesta quarta-feira (4), o secretário já havia anunciado, durante um pronunciamento, que municípios poderiam sair do risco baixo na próxima semana, na atualização do próximo mapa de risco do governo do Estado.
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