Após atraso da chegada das primeiras doses da vacina da Pfizer contra Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, que estava prevista para a madrugada desta sexta-feira (14), o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, confirmou o desembarque das 24.100 doses no início desta tarde, às 13h50. As unidades do imunizante estão a caminho da rede de frio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Em nota, a Latam havia esclarecido que o voo informado anteriormente era uma previsão. "As vacinas embarcam em seus voos comerciais de forma gratuita por meio do seu programa Avião Solidário. A nova previsão de embarque para Vitória é no voo LA3784, com previsão de decolagem às 12h20", informou a empresa.
De acordo com Fernandes, as vacinas serão distribuídas aos municípios assim que chegarem na rede de frios. Dados da secretaria apontam que o Espírito Santo tem 393.089 crianças nesta faixa etária.
Com a chegada de mais doses futuramente, o governo do Estado espera acelerar a vacinação. Nésio comparou a velocidade do início da imunização de crianças ao processo de vacinação dos adultos. Segundo ele, quanto maior o número de doses, maior a chance de oferta em livre demanda, liberada para todas as idades. Em um primeiro momento, portanto, haverá uma priorização.
A vacinação do público infantil começa quase um mês após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão autorizou, ainda em dezembro do ano passado, a imunização das crianças, mas o governo federal deixou para anunciar o plano de vacinação apenas no início de janeiro de 2022.
Seguindo orientações do Ministério da Saúde, as crianças serão vacinadas em um esquema semelhante ao que foi usado com adultos. A prioridade será para aquelas crianças com comorbidades. A população infantil localizada em aldeias indígenas e quilombolas também terá prioridade. Depois, a ordem será por idade: os mais velhos entram na fila primeiro.
Ainda não há definição. O secretário Nésio Fernandes comentou que o ideal seria a vacinação por livre demanda, aberta a todas as idades entre 5 a 11 anos. Porém, a estratégia usada depende da quantidade de doses pediátricas disponíveis.
Em entrevista à TV Gazeta, o secretário afirmou que o primeiro lote irá impor um "ritmo muito lento", não sendo possível, por exemplo, abrir o agendamento para todas as idades.
O esquema vacinal será com duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações.
Não há necessidade de prescrição médica. Segundo o Ministério da Saúde, será preciso que a criança vá vacinar acompanhada dos pais ou responsáveis ou leve uma autorização por escrito.
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