A Unidos de Jucutuquara foi a segunda escola de samba a desfilar neste sábado (11), pelo Grupo Especial do Carnaval de Vitória, trazendo o forró, a quadrilha e a culinária do Espírito Santo para o Sambão do Povo. Com o enredo "Onde ocê foi morar?", a agremiação contou a história de um jovem que deixou o Nordeste com destino a Vitória, mostrou o trajeto até a Capital, o acolhimento e o orgulho de migrantes que se tornaram capixabas de coração.
O desfile empolgou o público nas arquibancadas, mas as últimas alas da escola precisaram correr no fim. Mesmo assim, o tempo máximo de apresentação foi extrapolado em um minuto e 26 segundos, o que pode resultar em perda de pontos na apuração final.
Logo antes do sinal verde, quem estava nos camarotes do início da avenida ovacionou a escola e o desfile começou com a energia lá em cima. A comissão de frente trouxe os "retirantes" vindos do Nordeste, acompanhados de uma mala. Dentro dela, havia uma surpresa da escola: a artista Flávia Mendonça como "Nossa Senhora da Penha", padroeira do Espírito Santo. A aparição da artista levantou o público.
No carro abre-alas, chamou a atenção a Coruja, símbolo da escola, pintada pela primeira vez nas cores originais da ave. O carro bastante colorido, com 30 metros de comprimento, representou o Rio São Francisco, que atravessa quatro Estados do Nordeste, tendo grande importância socioeconômica na região.
Com o samba na ponta da língua, os integrantes transmitiram a energia do enredo, contagiando o público, que cantou junto com a escola nas arquibancadas. Nas alas, destaque para algumas tradições nordestinas, como as quadrilhas das festas de São João e o ritmo do maracatu.
A altura do último carro impressionou. Com nove metros, a coruja carregava o "coração capixaba". Mesmo estando no fim da avenida, era possível ver a ave que representa a escola desde o início.
O ritmo começou tranquilo. No final do desfile, porém, os integrantes das últimas alas tiveram de acelerar o passo. Mesmo correndo, a escola não evitou o estouro do tempo máximo de desfile, que era de 62 minutos ou 1h02min. A apresentação foi encerrada com 1h03min26s.
Deu samba
Com cores vivas e fantasias bem acabadas, a escola estava bonita de se ver na avenida. O samba na ponta da língua dos integrantes das alas também ajudou a levantar o público, que cantou junto com a Jucutuquara.
Atravessou
Com o início a passos lentos, quem teve que correr atrás do prejuízo foram as últimas alas. Mesmo apertando o passo, a escola estourou o tempo máximo em um minuto e 26 segundos.
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