Após o aparecimento de rachaduras de até 40 cm de abertura em um trecho do calçadão da Praia da Areia Preta, em Guarapari, nos arredores do Edifício Solar do Atlântico, uma equipe do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) esteve no município na manhã desta segunda-feira (14) e realizou um levantamento detalhado da situação. O local está interditado e sem previsão de liberação.
Segundo o Crea-ES, a ação, que foi coordenada pelo gerente de Relacionamento Institucional de Engenharia Civil, Ambiental e de Segurança do Trabalho, Giuliano Battisti, e pelo gerente de Fiscalização de Engenharia Civil da entidade, Leonardo Leal, aconteceu em conjunto com a Defesa Civil de Guarapari e teve como objetivo verificar se o deslocamento que causou as rachaduras apresenta risco para os empreendimentos ao redor.
Os especialistas do Conselho também estão verificando a existência de responsáveis técnicos pela construção da edificação e pelas reformas realizadas no local nos últimos dias.
O presidente do Crea-ES, Jorge Silva, afirmou que o Conselho continuará acompanhando a situação de perto. “Nossos especialistas farão a análise e os pareceres técnicos e os dados serão entregues a Defesa Civil para que sejam tomada as devidas providências.”, afirmou.
Devido aos riscos envolvidos e a gravidade dos problemas encontrados, o local permanecerá isolado para evitar acidentes. O acesso do edifício pelo trecho também está preventivamente interditado, mas os moradores conseguem acessar o condomínio por outra entrada, pela garagem.
Procurada pela reportagem de A Gazeta, a Prefeitura de Guarapari enviou nota, por volta das 16h, informando, por meio da Secretaria de Obras Públicas e Serviços Urbanos (Semop), que o local permanece interditado, desde a manhã desta segunda-feira (14). "A Semop estuda soluções de engenharia para corrigir o problema".
Após a publicação desta matéria, às 16h a Prefeitura de Guarapari respondeu à demanda de A Gazeta se posicionando sobre o problema. O texto foi atualizado.
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