> >
Comerciantes e detentas de Colatina se unem para ajudar pets socorridos no RS

Comerciantes e detentas de Colatina se unem para ajudar pets socorridos no RS

Em ato de solidariedade, empresários doam ração aos animais, enquanto mulheres de presídios da cidade produzem caminhas para os bichinhos

Publicado em 16 de maio de 2024 às 15:52

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Rações encaminhadas para a doação no RS
Rações encaminhadas para a doação no RS. (Claudio Marcos Zaché/Casa das Rações)

“Eu passei por algo parecido em 2014, quando perdi tudo. Eu sei o que é precisar de ajuda, então acho que a gente tem que ajudar quem precisa agora. Se cada um fizer um pouquinho, ajuda”, recorda o comerciante Cláudio Marcos Zaché, de 58 anos, que atua no ramo de pet shop e rações, em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo. Agora, dez anos depois, ele é uma das pessoas que mobilizam doações para os gaúchos, após a tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul.

Entre as muitas vítimas das fortes chuvas e enchentes estão os animais. A Defesa Civil do Estado do Sul do país informou que cerca de 10 mil bichos foram resgatados. No entanto, muitos não conseguiram sobreviver e a contagem dos corpos não pode ser concluída porque em vários lugares a água ainda não baixou.

Enquanto isso, aqueles abrigados, verdadeiros sobreviventes, precisam de proteção e alimentos. Com esse objetivo, o empresário conta que já fez o envio de 360 kg de rações e 120 kg de sachês para cães e gatos, por conta própria.

Agora realiza uma nova campanha, com a participação de clientes, que doam 2 kg para o Sul do país, na compra de um saco do alimento. “Nessa segunda ação, já conseguimos reunir mais de 150 kg. Vamos fazer o trabalho de solidariedade até esta sexta-feira (17) e depois verificaremos se estendemos o período. Contamos com o apoio da Câmara Municipal de Colatina e do Corpo de Bombeiros”, disse.

Descanso com conforto

Para oferecer algum conforto aos bichinhos nesse difícil período, a comerciante do ramo de moda, Sandra Mara Pizzin Guidoni, de 51 anos, pensou em uma solução, em parceria com o Centro Prisional Feminino de Colatina (CPFCOL): a confecção de caminhas para os pets descansarem.

Parte do material que foi encaminhado para a produção de caminhas pet em Colatina
Parte do material que foi encaminhado para a produção de caminhas pet em Colatina. (Sandra Mara Pizzin Guidoni)

A empresária está reunindo materiais e encaminhando para a unidade prisional para a produção. De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) o trabalho já começou e vai continuar nos próximos dias até que seja feita a entrega. A ideia inicial é mandar 100 caminhas e depois também roupinhas para os animais, na medida que chega a época mais fria do ano.

“Não vai parar nas caminhas, vamos preparar também roupinhas. A gente pede também ajuda de quem puder doar tecidos para fazer roupas”, informou Sandra. Para entrar em contato e contribuir com o trabalho, ela disponibilizou um número: (27) 99867-8421.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais