Uma comunidade no interior de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, ainda vive sem água potável. Para cozinhar, limpar a casa e fazer as atividades diárias, eles utilizam água de poços artesianos ou recorrem ao improviso, feito com mangueiras e bombas elétricas para puxar a água que vem direto do Rio Itapemirim.
Na casa do empresário Antônio Carlos a água usada vem de um poço artesiano. Para ele, a solução que encontrou não é a ideal, uma vez que, quando falta energia, a bomba não funciona e também precisa usar a água que vem do rio. “Construí esse poço há 8 anos para ter um pouco mais de qualidade na água, pois todos aqui usam do rio. Só que quando falta energia, usamos galões que temos em casa ou do rio”, contou o morador ao repórter da TV Gazeta Sul, Thomaz Albano.
Assim, como o Carlos, dezenas de pessoas da comunidade de Santa Clara vivem sem água potável. Muitos fazem a captação por meio de mangueiras improvisadas com apoio de bombas direto do rio. Os moradores contaram que já fizeram diversas reclamações, incluindo um abaixo-assinado.
Procurada pela reportagem da TV Gazeta Sul, a concessionária dos serviços de água e esgoto BRK disse que a localidade de Santa Clara está fora dos limites de abrangência do contrato de concessão, "não sendo de responsabilidade da concessionária, o fornecimento de água no local".
Sobre o problema, a Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim informou, por meio da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cachoeiro de Itapemirim (Agersa), que comunidades rurais fora do contrato de concessão são atendidas com carros-pipa. "Os moradores de Santa Clara podem pedir ajuda à Secretaria de Desenvolvimento Social pelo telefone (28) 3155-5235", finalizou.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta