A queda sustentada de indicadores da Covid-19 no Espírito Santo, neste mês, se confirma como um dos cenários previstos pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) em abril. Mas, nesse contexto, ainda há 13 municípios com aumento no número de casos da doença e 10 com média móvel de mortes em crescimento.
A elevação do número de casos é observada em Água Doce do Norte, Águia Branca, Alfredo Chaves, Bom Jesus do Norte, Governador Lindenberg, Itaguaçu, Iúna, Muqui, Pancas, Santa Leopoldina, Santa Teresa, Sooretama e Vila Valério.
Iúna, que viu crescer a quantidade de pessoas infectadas no município, também registra crescimento de óbitos, assim como Barra de São Francisco, Ecoporanga, Guaçuí, Ibatiba, Itapemirim, Jaguaré, Marechal Floriano, Pinheiros e São Gabriel da Palha. Os dados referem-se à média móvel dos últimos 14 dias.
Apesar da situação desses 22 municípios, o quadro geral que se desenhou no Estado é o da fase de recuperação de casos, internações e óbitos, com oscilações assimétricas, segundo apontou o secretário Nésio Fernandes em coletiva nesta segunda-feira (14). Para ele, a melhoria dos indicadores do Espírito Santo é resultado de alguns fatores, mas particularmente à ampliação da cobertura vacinal contra a Covid-19.
Nésio Fernandes ressaltou que o Espírito Santo apresenta-se como o terceiro Estado com maior percentual de vacinação do público-alvo, e alcançou cerca de 40% dessas pessoas com pelo menos a primeira dose.
Mesmo com o atraso da aplicação da segunda dose da Coronovac, que espera corrigir com o envio de novas remessas pelo Ministério da Saúde ainda neste mês, o secretário avaliou que o Espírito Santo está bem posicionado na campanha de imunização. E agora, com o início da aplicação da segunda dose também da Astrazeneca, Nésio Fernandes afirmou que o avanço da vacinação vai contribuir ainda mais para a redução de casos, internações e óbitos.
Entretanto, o secretário ressaltou, mais uma vez, que a imunidade coletiva (ou de rebanho) só será obtida quando de 70% a 80% da população estiver vacinada. Por essa razão, o uso de máscaras, a não aglomeração e a higienização frequente das mãos continuam sendo medidas indispensáveis para controlar a disseminação do coronavírus e, assim, impedir novas ondas da Covid-19.
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