ERRAMOS: Ao contrário do que publicamos anteriormente, as academias nas cidades que estão classificadas com risco moderado para a transmissão da Covid-19, como são os casos de Vila Velha, Vitória e Serra, estão isentas da restrição de atender a apenas cinco alunos por hora. De acordo com coletiva de imprensa concedida pelo governador Renato Casagrande no dia 10 de julho, houve mudanças nas regras aplicáveis à utilização de academias de ginástica. A alteração foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado no dia 11 do mesmo mês. Apesar disso, regras de distanciamento social e higienização continuam válidas.
Com a alteração mais recente do Mapa de Risco no Espírito Santo, que contou com a migração dos municípios de Vila Velha, Vitória e Serra para o grupo de risco moderado para o novo coronavírus, o comércio passou a obedecer novas regras a partir da última segunda-feira (20) e as academias puderam atender a um número maior de alunos ao mesmo tempo.
Apesar da extensão do funcionamento das academias, medidas de distanciamento social e higiene ainda devem ser tomadas, conforme prevê a Portaria Nº 100-R de 30 de maio. Dentre elas, está "garantir as condutas adequadas de higiene pessoal e o controle de saúde dos colaboradores e clientes, a fim de minimizar o risco de transmissão do novo coronavírus".
Já com relação ao atendimento das lojas de shoppings e de rua, houve ampliação do horário. As lojas de shoppings podem abrir das 12h às 20h, de segunda a sexta-feira. O comércio de rua fica liberado para funcionar durante a semana, das 10h às 16h, sem o rodízio por segmentos. Ainda não é permitida a abertura aos fins de semana. Já Cariacica, que ainda está em risco alto, poderá ampliar o horário de shopping, mas terá que permanecer com a abertura escalonada do comércio de rua.
Segundo o último Mapa de Risco divulgado pelo governo no sábado (18), 14 cidades continuam em risco alto, 45 em risco moderado (incluindo as da Grande Vitória, menos Cariacica) e 19 em risco baixo. Para definir a situação de cada um destes locais, o governo utiliza a Matriz de Risco, um sistema de avaliação que cruza vários indicadores para obter o nível de ameaça e vulnerabilidade das cidades diante da Covid-19.
Quatro parâmetros estão sendo levados em conta para definir a ameaça na Matriz de Risco: letalidade da Covid-19, isolamento, percentual de pessoas com mais de 60 anos na população e número de casos ativos. Além disso, a taxa de ocupação dos leitos de UTI (atualmente está em 76%) é considerada como fator de vulnerabilidade do Estado para a doença. Os dados são atualizados semanalmente.
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