Mais 19 mortes foram registradas no Espírito Santo neste sábado (20), totalizando 6.907 óbitos provocados pelo coronavírus desde o início da pandemia, em março de 2020. Os dados são do Painel Covid-19, ferramenta da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Nas últimas 24 horas, foram identificados 2.281 novos casos, chegando a 357.763 pessoas infectadas desde o início da pandemia.
Na lista dos municípios mais afetados, Vila Velha continua sendo o que tem mais pessoas infectadas: 45.235. Serra aparece em segundo, com 44.790 confirmações da doença, seguido por Vitória (39.070) e Cariacica (27.397).
No recorte por bairros, Jardim Camburi, na Capital, segue no topo do ranking, com um total de 5.944 casos confirmados. Em segundo lugar está o bairro Praia da Costa (4.992), em Vila Velha.
Até este sábado (20), mais de 1,1 milhão de testes já foram realizados para identificar a Covid-19 em território capixaba. O número de curados chegou a 334.433, sendo 1.183 nas últimas 24 horas, e a taxa de letalidade da doença está em 1,9% no Estado.
A vacinação contra a Covid-19 também continua no Espírito Santo. Até o momento, 199.649 pessoas já haviam recebido a primeira dose da vacina no Estado.
Na tarde de terça-feira (16), o governador Renato Casagrande anunciou uma quarentena de 14 dias em todo o Espírito Santo. As medidas vão ser adotadas entre os dias 18 a 31 e março, e afetam comércio e serviços não essenciais, que vão permanecer fechados neste período.
As medidas estão sendo adotadas, segundo Casagrande, em decorrência do aumento do número de óbitos, de contagiados e da ocupação de leitos hospitalares em decorrência da Covid-19.
"Tem parte das pessoas que não estão preocupadas com a vida e tem quem esteja preocupado. Eu quero repetir: estamos chegando quase chegando lá. Estamos na terceira fase e podemos conseguir mais vacinas. Não podemos agora entrar em colapso. Hoje mesmo com o sistema funcionando 37 pessoas perderam a vida. Se entrar em colapso serão muitos mais. Por isso pedimos que as pessoas sejam empática para resolver um problema mundial, que tem exigido medidas duras de todos os governadores que têm responsabilidade", defende Casagrande.
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