Durante o mês de maio, o Espírito Santo teve os registros mais altos de contaminação pelo novo coronavírus e mortes em decorrência da Covid-19 até agora. Com 511 óbitos no mês que passou, o Estado registrou média de uma morte (1,3) a cada intervalo de duas horas. O cálculo foi feito com os dados disponibilizados diariamente pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Para efeito de comparação, em abril, o Estado teve um total de 96 mortes. Ou seja, uma média de 3,2 óbitos por dia contra 16 registrados em maio. Naquele mês, os capixabas puderam vivenciar os últimos seis dias em que ninguém perdeu a vida por causa da Covid-19. Daquele dia 21 de abril para cá, isso nunca mais aconteceu.
Até esta segunda-feira (1), o dia mais crítico da pandemia foi 22 de maio, quando o Estado confirmou 34 novas mortes em um intervalo de apenas 24 horas. O mês passado era apontado, desde o início, como aquele em que os capixabas assistiriam a um crescimento exponencial da doença.
No entanto, há duas semanas, o secretário estadual da Saúde, Nésio Fernandes, revelou que diversos estudos indicaram que o pico da curva da Covid-19 pode pegar também algumas semanas de junho. Já o infectologista Lauro Ferreira Pinto prevê dias difíceis até o início de agosto, quando metade da população do Estado já estaria infectada.
Atualmente, o Espírito Santo tem um total de 628 mortes. Já são 14.285 pessoas que foram diagnosticadas com a doença. Delas, mais de 8 mil já são consideradas curadas.
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