O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, falou no início da noite desta sexta-feira (10) sobre as últimas medidas em combate ao novo coronavírus e, questionado sobre a volta às aulas presenciais, deixou claro que ainda não há nenhuma previsão para o retorno das escolas.
A última atualização de suspensão foi publicada no Diário Oficial do Espírito Santo no dia 1º de julho. De acordo com o documento, o objetivo é contribuir com o isolamento social, evitar aglomerações e conter o avanço da Covid-19.
"Fica mantida a suspensão: das aulas presenciais em todas as escolas, universidades e faculdades, inclusive cursos livres, das redes de ensino públicas e privada, até o dia 31 de julho de 2020; das atividades de cinemas, teatros, museus, boates, casas de shows, espaços culturais e afins, até dia 31 de julho de 2020, exceto cinemas no formato drive-in", diz trecho do decreto nº 4683, de 30 de junho.
As atividades presenciais na rede pública estão suspensas desde o dia 17 de março. Em abril, a Secretaria de Estado da Educação (Sedu) implantou o Programa Escolar, pelo qual estudantes têm aulas remotas. Já no dia 1º deste mês, a frequência às atividades remotas passou a ser contabilizada. A medida vale para todos os alunos que estão participando do Programa Escolar.
Assim como a frequência, a carga horária de atividades também passou a ser computada. Professores ainda vão poder medir o nível de aprendizado adquirido por seus alunos nos meses anteriores. Se o conhecimento for comprovado, as horas cumpridas também vão ser validadas.
O governo prevê ainda formação de professores e adequação do currículo. Mesmo com o retorno condicionado ao controle da doença em solo capixaba, as escolas particulares receberam uma cartilha com protocolos que deverão ser adotados para que possam retomar as atividades presenciais.
O documento foi elaborado pelo Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe-ES), a partir de uma orientação nacional, e prevê tanto medidas relacionadas à saúde, para prevenir a disseminação do coronavírus, quanto pedagógicas.
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