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Coronavírus no ES: municípios podem sair do risco baixo na próxima semana

Coronavírus no ES: municípios podem sair do risco baixo na próxima semana

O secretário de Estado da Saúde Nésio Fernandes afirmou que, com maior ocupação hospitalar e retornando para o risco moderado, cidades voltam a ter mais restrições; entenda

Publicado em 4 de novembro de 2020 às 19:20

O Secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, em entrevista virtual
O Secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes Crédito: Divulgação Sesa

Algumas mudanças no mapa de risco que classifica os municípios do Espírito Santo em risco baixo, risco moderado e risco alto para transmissão do novo coronavírus, devem acontecer na próxima semana. A afirmação foi feita pelo secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, em pronunciamento nesta quarta-feira (4).

"O que pode ocorrer nas próximas semanas é que, em ocupação hospitalar com os leitos potenciais passando dos 50%, é possível que muitos municípios capixabas voltem ao risco moderado. Retornando para o risco moderado, voltaremos a ter restrições de algumas atividades sociais e econômicas, em especial no período noturno e nos finais de semana"

Nésio Fernandes

Secretário de Estado da Saúde do ES

De acordo com o secretário, as medidas de restrição para os municípios de risco moderado reduzem a interação social e diminuem a pressão sobre a rede de serviços de saúde. "Então é possível que nas próximas semanas ocorra uma modificação no mapa de risco do Estado aonde, alguns municípios que se encontram hoje em risco baixo, voltem ao risco moderado", disse.

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MAPA DE RISCO VÁLIDO ATÉ DOMINGO

Divulgado na última sexta-feira (30), o último mapa de risco ainda em validade mantém o município de Ecoporanga como o único classificado em "risco moderado" para a transmissão do novo coronavírus. As demais cidades estão todas no risco baixo. A 29ª classificação elaborada pelo governo do Estado vale até o domingo (8).

Na chamada Matriz de Convivência — considerada até a divulgação do último mapa de risco, a classificação das cidades capixabas é consequência da combinação de dois eixos: "ameaça" e "vulnerabilidade". Juntos, eles consideram quatro fatores relativos à pandemia da Covid-19 e definem quatro níveis de risco: baixo, moderado, alto e extremo.

  • Eixo ameaça: composto pelo coeficiente de casos ativos nos últimos 28 dias, pela quantidade de testes realizada a cada mil habitantes e pela média móvel de mortes dos últimos 14 dias. Todos são indicadores particulares a cada município;
  • Eixo vulnerabilidade: formado pela taxa de ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), considerando o total de vagas ocupadas atualmente diante de todas as disponibilizadas durante o período de maior expansão da rede do Estado.

Iniciada em 30 de abril, a estratégia de mapeamento segue orientações do Ministério da Saúde e da equipe de especialistas do Centro de Comando e Controle Covid-19 no Espírito Santo, que é composto por: Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Secretaria de Saúde (Sesa), Instituto Jones dos Santos Neves, Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).

REVEJA O PRONUNCIAMENTO

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