Depois de inúmeras crescentes, o segundo semestre do ano começou com queda no número de mortes causadas pelo novo coronavírus no Espírito Santo. Nos primeiros 15 dias de julho, foram registrados 449 óbitos 34 a menos do que na primeira quinzena do mês passado, quando foram divulgados 483.
Em outras palavras, isso significa que as mortes registradas da pandemia entre os capixabas diminuíram aproximadamente 7% na comparação entre os dois períodos. Os dados levam em conta as informações divulgadas diariamente pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), por meio do Painel Covid-19.
Por outro lado, o número de novos casos segue aumentando no Estado. Na primeira quinzena de junho foram quase 14 mil diagnósticos positivos; enquanto, na primeira quinzena deste mês, foram 19.459. Ou seja, uma diferença superior a 5 mil casos, que equivale a um acréscimo de aproximadamente 39%.
Procurado por A Gazeta para esclarecer os diferentes comportamentos no período, o secretário de saúde Nésio Fernandes explicou que isso se deve a alguns fatores que foram apresentando melhoras conforme o avanço da pandemia e o consequente maior conhecimento sobre a Covid-19.
Na entrevista, ele também voltou a reforçar que, embora as curvas de casos e mortes no Estado possam ter um comportamento similar a um platô, a Grande Vitória e o interior vivem fases diferentes da pandemia sendo que a última região ainda apresenta uma etapa de crescimento da doença.
Nesta sexta-feira (17), o Espírito Santo superou a marca dos 69 mil casos confirmados do novo coronavírus. Ao todo, 69.463 pessoas já foram infectadas. Já os óbitos chegaram a 2.174 um acréscimo de 38 mortes em apenas 24 horas. A taxa de letalidade do Estado, portanto, está em 3,13%.
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