O corpo do menino de 7 anos que foi morto pela mãe e encontrado debaixo de uma cama no domingo (6) em Nova Carapina II, na Serra, segue à espera de liberação no Departamento Médico Legal (DML) em Vitória. Segundo apuração do repórter Diony Silva, da TV Gazeta, questões financeiras impedem que a família da vítima saia da Bahia e chegue ao Espírito Santo. O avô da criança disse que uma tia de Gabriel, que mora em Nova Almeida, deve ser responsável pelos trâmites. Ainda não se sabe, no entanto, quando e onde o corpo será sepultado.
Em contato com a TV Gazeta, o avô da criança, que é pai de Drielle Figueiredo Pires, disse que ficou chocado com a notícia de que o neto teria sido morto pela filha dentro de casa. Afirmou ainda que tinha intenção de sepultar o pequeno Gabriel no interior da Bahia, mas que, por problemas de saúde e dificuldades financeiros, isso não será possível. O avô, chamado Antônio, cuida de um outro neto de 14 anos.
A TV Gazeta esteve na manhã desta terça-feira (8) no DML e confirmou que o corpo da criança segue à espera de liberação. Nenhum familiar foi encontrado na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Vitória.
Drielli Figueiredo Pires, de 28 anos, teve prisão preventiva decretada na segunda-feira (7), durante audiência de custódia realizada pela Justiça capixaba, após ter sido presa em flagrante no domingo (6). A mulher, que confessou o crime, teve decretado o encaminhamento para hospital psiquiátrico, antes da ida para a prisão.
Na decisão da juíza Raquel de Almeida Valinho, consta que a suspeita tirou a vida do filho, tendo enrolado o corpo em um pano e colocado embaixo da cama, "na intenção de ocultar o cadáver". O menino teria sido morto sufocado na frente de duas outras crianças, de 6 e 2 anos.
Drielli tem dois registros criminais prévios, sendo um termo circunstanciado por maus-tratos e outro termo por ameaça, ambos ainda em trâmite no Judiciário.
A defesa de Drielli Figueiredo Pires, feita pelo advogado Pedro Ramos, comunicou, por meio de nota, que "se reservará no direito de analisar o caso e manifestar-se no desenrolar do processo, asseguradas as garantias constitucionais da mesma [sic]".
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