O corpo do homem que desapareceu após cair em um bueiro, durante um temporal que atingiu Baixo Guandu, no Noroeste do Espírito Santo, na noite de domingo (21), foi encontrado na manhã desta segunda (22) às margens do Rio Doce, na mesma cidade, perto da linha de trem e da Usina Hidrelétrica de Aimorés (Eliezer Batista). A informação foi confirmada pela Polícia Militar.
O Corpo de Bombeiros, acompanhado da PM, foi acionado por volta das 8h30 para ir até o local para fazer o recolhimento do corpo, que depois deve passar por exames de necropsia. A vítima foi identificada como Fábio Souza Bezerra, 44 anos.
Segundo informações da PM, o homem estava indo em direção à casa onde mora com a esposa e o filho, quando o fato aconteceu. A água o arrastou e ele não foi mais visto. Equipes de bombeiros realizaram buscas durante toda a noite de domingo, até a madrugada desta segunda, nas galerias da região, mas Fábio não havia sido localizado.
Em nota, a Polícia Civil informou que a perícia da Polícia Científica (PCIES) foi acionada na manhã desta segunda-feira (22), por volta das 09h51, para uma ocorrência de encontro de cadáver, às margens do Rio Doce, em Sapucaia, Baixo Guandu. O corpo da vítima será encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Colatina, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares.
Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Baixo Guandu informou na tarde desta segunda-feira (22), em nota, que a galeria onde o Fábio se acidentou faz parte de uma estrutura mais antiga da rede de captação de água da chuva. "É uma canaleta rasa, de menos de 50 centímetros de largura, onde não há necessidade de proteção. Já na parte onde inicia o manilhamento, a proteção de grades está de acordo com os padrões de proteção necessários, uma vez que a manilha do bueiro é a 0.60", acrescentou.
A administração municipal ainda salientou que a Secretaria de Engenharia e Infraestrutura Urbana da Prefeitura de Baixo Guandu se comprometeu a realizar um estudo nas galerias da cidade, verificando a necessidade em melhorar a proteção das mesmas.
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