Um casal de São Mateus, no Norte do Espírito Santo, decidiu apostar em um local inusitado para as fotos de casamento. Fabiana do Nascimento e Adriano da Rocha escolheram fazer os registros em um cemitério. O motivo? Ela é coveira, e ele, agente funerário. Foi entre um velório e outro que a história de amor começou.
"Perguntei se era casada, joguei uma cantada nela e falei: 'Seu marido deve ser muito sortudo', porque você é simpática, tu conversa bem, é despachada, trabalhadora", revelou o noivo em entrevista à repórter Rosi Bredofw, da TV Gazeta.
A ideia inicial partiu de Fabiana. Segundo ela, além de selar a paixão, as fotos representam a quebra dos preconceitos que muitas pessoas têm com quem trabalha em cemitérios.
A missão de fazer os registros ficou por conta da fotógrafa Monique Lemos, que não hesitou ao receber a proposta. À reportagem da TV Gazeta, ela contou que foi preciso muita criatividade para registrar o momento. "Fui estudar a história deles primeiro, para depois pensar nas poses, né?", contou.
Foi no cemitério que a noiva Fabiana passou quase metade da vida e, com o trabalho de coveira, ajudou a sustentar os filhos. "Já tenho essa vida há quase duas décadas e meus filhos cresceram aqui", revelou.
Fabiana ainda contou que estava divorciada há algum tempo, até conhecer Adriano. Segundo ela, os homens que se aproximavam não assumiam um relacionamento depois que descobriam a profissão dela. "Um dia ainda vamos contar a história da minha vida aqui. Quero quebrar paradigmas", concluiu, brincando.
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