Conforme anúncio do Ministério da Saúde na última terça-feira (16), o público entre 18 e 59 anos deve tomar a dose de reforço contra Covid-19 para manter a efetividade da vacina contra os casos graves da doença. Aqui no Espírito Santo, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), 158.246 pessoas nesta faixa etária estão aptas a receber a dose adicional ainda em novembro.
De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, Danielle Grillo, há doses de vacinas suficientes para atender esse público.
“As pessoas que estão aptas a receber a dose de reforço são aquelas que receberam a segunda dose há cinco meses, ou seja, até o dia 30 de junho. Temos doses suficientes para atender essa população, que deve fazer o agendamento da vacina em seus municípios”, disse.
A coordenadora salientou ainda que a Sesa tem um cronograma de vacinação estabelecido até o dia 30 de março de 2022, para atingir a meta de vacinação de 1.679.404 pessoas nesta faixa-etária imunizadas. Para isso, no entanto, será necessário o recebimento de novas doses do Ministério da Saúde, conforme o andamento da Campanha de Imunização.
Para aplicar a dose de reforço, a Sesa adotou tanto o sistema de vacinação homólogo quanto o heterólogo. “O sistema homólogo é aquele em que a terceira dose é realizada com a vacina do mesmo laboratório que a pessoa tomou às duas primeiras. Por exemplo, quando a pessoa foi vacinada com a Pfizer e, na dose de reforço, também recebeu a Pfizer”, explica a Coordenadora de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis.
O sistema heterólogo, no entanto, é quando há um cruzamento de vacinas. Neste caso, a pessoa que recebeu imunizantes coronavac ou astrazeneca, podem receber uma terceira dose de um laboratório diferente.
“A dose de reforço pode ser dada com a Pfizer, que tem a tecnologia de RNA Mensageiros, ou com a AstraZeneca e a Janssen, que são vacinas de vetor viral. Cabe salientar que os dois sistemas são seguros, autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e recomendados pelo Ministério da Saúde. Não há porque recusar a vacina de reforço, caso ela seja diferente das duas doses anteriores que foram tomadas. O mais importante é ter imunidade eficaz contra os casos graves da covid-19”, finaliza.
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