Após praticamente seis meses, o Espírito Santo voltou a ter mais de 600 pessoas internadas em hospitais públicos devido a complicações causadas pelo coronavírus. Nesta sexta-feira (4), o Estado contabiliza 643 pacientes – o número mais alto desde o dia 20 de julho do ano passado.
A quantidade de hospitalizações é um dos reflexos da quarta onda da pandemia, caracterizada pela explosão de casos gerados pela variante Ômicron. O aumento da pressão na rede estadual passou a ser sentido no final de dezembro. Até então, o índice estava há um mês abaixo das 300 internações.
A nova fase de expansão da Covid-19 no Estado teve início na época das festas de Natal e Ano Novo. No mesmo período, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) também confirmou a transmissão comunitária da cepa Ômicron – que se mostrou muito mais transmissível.
De lá para cá, o Espírito Santo registrou recordes sucessivos de casos confirmados em 24 horas e terminou janeiro com mais de 200 mil novas contaminações. Com tanta gente infectada, teve quem desenvolvesse um quadro grave da doença. Nesta sexta-feira (4), são 336 em leitos de UTI.
Nesta semana, o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, revelou que 70% dos pacientes que estão internados na rede pública estadual estão com o esquema vacinal incompleto ou nem sequer chegaram a tomar a primeira dose de alguma vacina contra o coronavírus – a principal medida de combate à pandemia.
Por isso, ele reforçou o pedido para que os capixabas se vacinem e afirmou que o Estado pretende atingir 95% da população imunizada até o dia 15 de março, incluindo crianças e adolescentes. Paralelamente, a expectativa é que o pico da quarta onda seja atingido até o final desta quinzena.
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